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Sidrolandia

Via de acesso ao frigorifico depende de desapropriação e licença ambiental

No trecho de 5,3 hectares doados pelo produtor Paulino Straliotto, as duas pistas foram abertas e falta agora o encascalhamento.

Flávio Paes/Região News

13 de Novembro de 2014 - 16:13

 A conclusão da avenida que está sendo aberta para servir de acesso ao Frigorífico Balbinos está na dependência da Prefeitura para desapropriar um trecho de 400 metros (já perto da futura indústria) que atravessará duas chácaras e do licenciamento ambiental (a ser concedido pela própria Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural) para ser feita a travessia do Córrego Água Azul com a instalação de um bueiro.

O serviço deve ficar pronto nos próximos 60 dias, para que janeiro, quando o frigorífico deve começar sua operação, esteja em condições de receber um fluxo diário de 50 caminhões. Sem o acesso, todo este tráfego pesado para alcançar a BR-060, terá de passar pelo bairro São Bento, zona residencial e de ruas estreitas.  

No trecho de 5,3 hectares doados pelo produtor Paulino Straliotto, as duas pistas foram abertas e falta agora o encascalhamento. As máquinas da Prefeitura agora vão avançar sobre uma área doada de 8,5 hectares doados pela proprietária, dona Ivone Freitas.

A avenida projetada com 10 quilômetros de extensão, começa na MS-162 (em frente do novo complexo de armazenagem da Cooperativa LAR). Terá 30 metros de largura, com duas pistas de 10 metros cada; canteiro central de 4 metros (com espaço para ciclovia) e calçadas laterais de 3 metros.

Outro desafio do prefeito Ary Basso, que em 2015 pretende viabilizar recursos federais para a pavimentação da avenida, será sensibilizar o Governo do Estado a implantar uma rotatória na MS-162, na saída para Maracaju, para dar acesso ao frigorífico, ao complexo de armazenagem da LAR e do produtor rural Carlos Stefanello.

Até aqui a abertura desta avenida não gerou custos ao município com desapropriações, porque dois proprietários de fazendas que estão no trajeto da via (Paulino Straliotto e Ivone Soares) doaram 13,8 hectares das suas propriedades, avaliados em R$ 1,3 milhão. A doação foi intermediada pelo corretor de imóveis, Clédio Santiani.