Policial
Rapaz é executado em frente de casa por dupla que chegou de motocicleta
O crime, com característica de execução, foi praticado por uma dupla que chegou numa motocicleta, o garupa fez quatro disparos.
Flávio Paes/Região News
22 de Abril de 2018 - 19:55
A Polícia Civil inicia nesta segunda-feira as investigações sobre a morte do jovem Anacleonte Thiel Duarte, 24 anos, assassinado no sábado por volta das 23 horas, com dois tiros em frente de casa no Residencial Diva Nantes. O crime, com característica de execução, foi praticado por uma dupla que chegou numa motocicleta, o garupa fez quatro disparos, dois deles, acertaram a vítima conhecida como Junin Duarte, que não tinha antecedentes criminais.
Por enquanto há muitas especulações sobre as motivações do crime. Esta é a segunda tragédia que se abate sobre a família do jovem. Em 2010, o irmão dele, Willian Thiel da Silva, conhecido como Ratinho, foi assassinado aos 19 anos de idade na antiga área de prostituição da cidade.
Willian Thiel da Silva, 19 anos, foi encontrado morto com as pernas amarradas por um lençol e uma corda, em um dos quartos de um bordel desativado na Rua Pedro Celestino, número 15, no bairro São Bento. Segundo o delegado responsável pelo caso, Valter Guelssi, o rapaz já tinha muitas passagens pela polícia como autor de uma tentativa de homicídio, furtos e usuário de drogas.
Conhecido pelo apelido de Ratinho, Thiel era temido pelos comparsas de grupo e considerado um dos lideres da gangue do Bairro São Bento.
No dia 21 de outubro de 2010, Edmar Meireles, 23 anos, se apresentou a polícia acompanhado por um advogado e confessou ter cometido o crime porque a vítima teria participado do assassinato do seu irmão e que o teria ameaçado de morte também.
Em seu depoimento Edmar disse que adquiriu a arma, um revólver calibre .38 e na madrugada do dia 18 teria avistado Thiel próximo ao local do crime. Ele relatou ainda que ao perceber a presença de Willian, se distanciou e percebeu que três indivíduos iniciaram uma briga e o espancaram. Os três o teriam arrastado para um quarto de um bordel desativado.
Ao perceber o fim da briga, Edmar foi até o local e encontrou o jovem caído, machucado e inconsciente por conta das agressões. Edmar se aproveitou do momento e disparou seis vezes contra a vítima. Meireles cometeu o crime, segundo ele, como maneira de se defender, já que havia recebido várias ameaças.
Edmar é irmão de Alex Meireles, 17 anos, morto a tiros no dia 25 de agosto de 2010, em frente à Capela Mortuária da Pax Bom Jesus, também no Bairro São Bento, em Sidrolândia.