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Política

Por mais poder, PMDB mira 2º escalão no governo Dilma

O maior sonho do PMDB é conquistar a presidência da Petrobras, que, avaliam os partidários, deverá ficar vaga em um ano ou dois com a saída de Sérgio Gabrielli

conesulnews

10 de Dezembro de 2010 - 17:42

Insatisfeitos com a perda de poder que lhes foi imposta na escolha do ministério pela presidente eleita, Dilma Rousseff, dirigentes do PMDB se preparam para reverter a situação na montagem do segundo escalão. O maior embate será com o PT e o PSB - para os peemedebistas os principais responsáveis por lhes tirarem as melhores vagas da Esplanada dos Ministérios.

O PMDB quer esticar a escolha do segundo escalão para janeiro, podendo, assim, atrelar as negociações dos cargos com a definição das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. Os alvos dos peemedebistas são as diretorias do Banco do Brasil, da CEF (Caixa Econômica Federal), da Petrobras, da BR Distribuidora e do Dnocs (Departamento de Obras Contra as Secas), e as presidências do Banco do Nordeste e do Basa (Banco da Amazônia).

O maior sonho do PMDB é conquistar a presidência da Petrobras, que, avaliam os partidários, deverá ficar vaga em um ano ou dois com a saída de Sérgio Gabrielli, do PT baiano, que poderá disputar um cargo eletivo em 2012. O projeto de curto prazo é avançar sobre diretorias da estatal. Querem a de Gás, indicação de Dilma, e a de Serviços, na cota do petista José Dirceu.