Assistência Social espera concluir levantamento socioeconômico de acadêmicos na terça-feira

Ainda sem números exatos de inscritos no transporte universitário gratuito, a previsão é de que até às 12h da próxima terça-feira saia um relatório definitivo com o resultado final do quadro socioeconômico dos estudantes que durante o inicio da semana reservaram tempo para requerer a gratuidade do serviço na Secretaria de Assistência Social.

Até agora, pelas informações apuradas pela reportagem, calcula-se que mais de 550 acadêmicos, dos mais de 900, requisitaram a gratuidade. Uma projeção bem acima dos estimados 400 no inicio dos registros, mas que acabou ficando abaixo dos quase 650 projetados no último dia de inscrição.

Caso se confirme os dados atuais (550 cadastros), só para custear o serviço de abril a dezembro deste ano a Prefeitura teria de desembolar mais de R$ 1,32 milhão dos cofres públicos. Valor que somados aos estimados R$ 400 mil referentes aos meses de fevereiro e março extrapolaria o orçamento previsto para ser gasto com o serviço em 30,07%.

Como não se sabe com exatidão o número de beneficiários, logo os dados acima não passam de projeções, sabe-se, porém que o Poder Executivo não teria saúde financeira para bancar a gratuidade a todos com renda de até três salários mínimos, caso haja uma disparidade elevada no valor orçado para custear o fretamento dos ônibus.

Neste caso passarão a ter direito a gratuidade do transporte, alunos de menor renda na ordem crescente e não pela ordem de inscrição, como chegou a ser anunciado inicialmente. Por este critério, será selecionado o número de acadêmicos até que haja equilíbrio orçamentário destinado para pagar o serviço.

Estudantes que for enquadrado na gratuidade, mas que ficar de fora, terá de aguardar numa fila de espera até que haja desistência ou, que a Prefeitura aumente o valor do subsidio para ter acesso ao transporte gratuito. Estima-se que nesta primeira fase seriam contemplados cerca de 310 alunos ao um custo médio de R$ 93 mil por mês.