Auxílio será repassado direto a beneficiários que pagarão empresa, diz Moacir Hernandes

Em resposta a posição mais dura até aqui do empresário Moacyr Almeida, dono da Vacaria Turismo que resolveu suspender o transporte de universitários na manhã de hoje por falta de pagamento, um dos interlocutores do governo, o também empresário Moacir Hernandes, explica que a Prefeitura não dispõe de meios legais para pagar diretamente a empresa de transporte.

Segundo ele, com as mudanças promovidas na Lei que foi encaminhada a Câmara, cria o auxílio financeiro diretamente ao aluno que por sua vez, pagará a empresa. Por este entendimento, está descartada a possibilidade de um processo licitatório para contratação do serviço por várias razões; uma delas é que em caso de certame a Prefeitura ficaria impedida de quitar o débito em atraso (fevereiro e março).

Outra regra que passará a vigorar é que somente os alunos selecionados na gratuidade terão direito ao auxílio retroativo. Ou seja, parte dos acadêmicos que utilizaram os serviços nos meses de fevereiro e março terão de pagar a empresa Vacaria Transportes. O prefeito Ari Basso chegou a garantir a gratuidade no período até que a União dos Estudantes de Sidrolândia (UES) se organizasse, mas teve de voltar atrás após aprovação da nova Lei na Câmara.

“Compreendo a necessidade que a Vacaria tem de receber os valores em atraso, é legitimo, mas contratar com o Poder Público não é assim tão fácil. Temos regras, normas, Leis a seguir e o único meio para se resolver o problema de forma mais rápida foi essa”, explica Hernandes que garante, “até quinta-feira o governo vai depositar os valores devido aos beneficiários e sanar o problema”, finaliza.