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Política

Aécio critica modelo de gestão do PT e não acha natural aliança

As declarações foram feitas na manhã de hoje em entrevista ao programa Boca do Povo, da Rádio Difusora Pantanal.

Campo Grande News

23 de Abril de 2014 - 09:49

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, criticou “a forma de governo do PT” e afirmou que a aliança entre tucanos e petistas “não é natural”. As declarações foram feitas na manhã de hoje em entrevista ao programa Boca do Povo, da Rádio Difusora Pantanal.

Durante a entrevista, o presidenciável tucano fez duras críticas à forma de governar dos petistas. “A forma de Governo do PT já trouxe prejuízos ao País, tanto é que estamos diante de problemas com a inflação e setores importantes da nossa infraestrutura”, atacou.

Ele disse que ainda não decidiu sobre a aliança entre o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) e o senador Delcídio do Amaral (PT), que pretendem disputar, respectivamente, o Senado e o Governo do Estado.

“Não é uma aliança ortodoxa, não é uma aliança natural”, destacou Aécio. No entanto, ele salientou que cada estado tem liberdade para negociar e fechar alianças. No entanto, a prioridade é a disputa nacional e todos deverão atender ao interesse do PSDB, que é retomar ao Palácio do Planalto, de onde saiu há 12 anos, após a gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

“O PSDB tem a responsabilidade de ser convincente à população do ponto de vista ideológico”, admitiu Aécio. Ou seja, uma hora o partido deverá se mostrar coeso. Neste caso, os tucanos não podem considerar o PT bom em um estado e ruim no País.

“O que posso adiantar é que não haverá nenhuma aliança que contrarie o PSDB”, destacou. Ele espera definir os rumos do partido no País e nos estados até a terceira semana de maio deste ano. As convenções partidárias serão realizadas em junho.

Em Mato Grosso do Sul, Azambuja afirmou que deve definir se apoiará o senador Delcídio para o Governo até o dia 30 deste mês. O petista também destacou que tem um plano B se a proposta com os tucanos não vingar até o fim deste mês. No entanto, Delcídio não revelou quem disputaria o cargo de senador na sua chapa se houver obstáculo à aliança com Azambuja.