Mineradora invadida segunda-feira teve escritório arrombado no domingo

A Mineradora Negri, situada às margens da BR-060, a 30 quilômetros da área urbana da cidade, que foi invadida segunda-feira por marginais, no dia anterior, domingo, teve o escritório arrombado, quando não havia ninguém no local. Segundo o delegado Enilton Zalla, os marginais levaram apenas um rádio de comunicação.

Na segunda-feira, na nova investida dos marginais, segundo o casal de funcionários que foi feito refém, três assaltantes foram em busca de dinamite, armas e dinheiro. Não encontraram explosivos porque o serviço de detonação das rochas é terceirizado, por causa do risco e dos custos.

A polícia está investigando se os dois casos na mineradora têm ligação com a  tentativa de explosão de caixas eletrônicos da agência do Banco do Brasil na madrugada de domingo.

"É o que a polícia está fazendo, o trabalho de investigação para verificar se há ligação ou não. Estão sendo  feitos levantamentos periciais, para que se possa então, posteriormente, afirmar se há ou não ligações entre ouros fatos", afirmou Zalla.

Depois do arrombamento de domingo, peritos estiveram no local para coletar informações e começaram a investigar o caso junto com equipes da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), que fazem parte das buscas aos assaltantes.

Caso

Segundo informações do boletim de ocorrência, o roubo aconteceu por volta das 20h (de MS) dessa segunda-feira (21). Dois dos três bandidos arrombaram a porta da casa onde estava um casal de funcionários da empresa e renderam o homem de 54 anos e a mulher de 48.

O homem contou à Polícia Civil que um dos suspeitos mandou o casal deitar no chão. A vítima disse ainda aos policiais que os suspeitos perguntavam por dinamites, armas e dinheiro e, como não encontraram, roubaram um carro de passeio, documentos, joias, relógio de pulso e celular.

O veículo das vítimas foi encontrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) abandonado a 600 metros da mineradora, ainda com o motor ligado. O caso foi registrado pela Polícia Civil como roubo majorado pelo emprego de arma e pelo concurso de pessoas.

Os funcionários contaram que após a saída dos três assaltantes, outros integrantes da mesma quadrilha chegaram em uma caminhonete, e, usando uma lanterna, passaram a procurar alguma coisa, possivelmente explosivos. Segundo os funcionários, os criminosos não acreditavam que na empresa não havia explosivos e nem dinheiro.