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Policial

Boato sobre morte de "Alexandrinho", suspeito de matar PM, gera alvoroço entre familiares

Ele, que é suspeito de um latrocínio, que vitimou um policial militar, está internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo)

Midiamax

28 de Julho de 2014 - 13:19

A notícia da morte de Alexandre Barreto de Castro, o “Alexandrinho”, de 19 anos, causou alvoroço entre amigos e a família do rapaz, na manhã desta segunda-feira (28), na Santa Casa de Campo Grande. Ele, que é suspeito de um latrocínio, que vitimou um policial militar, está internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).

O suspeito está sob escolta policial e foi levado para o hospital no sábado pela manhã (26), após trocar tiros com a polícia no Bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande. De acordo com informações de amigos de Alexandrinho, foi informado para a mãe do rapaz que ele havia morrido.

Por conta da vigília dos amigos do suspeito feita no sábado e de encontros promovidos com orações e cultos, a genitora do rapaz internado chegou a propagar a informação sobre a morte. Porém, logo a unidade hospitalar desfez o engano, pois no mesmo setor em que ele está internado, outro rapaz de nome “Alexandre” é quem teria morrido.

Dez minutos entre uma informação e outra, foi o suficiente para causar alvoroço de amigos e familiares, que procuraram a unidade hospitalar por conta da notícia.

Morte do policial

Alexandre é suspeito de ter participado da morte do soldado da PM (Polícia Militar), Rony Maickon Varoni de Moura da Silva, de 28 anos, no dia 3 de junho. Ele e mais três comparsas estariam em duas motocicletas quando abordaram o veículo da vítima, uma Saveiro, para roubar um malote. O crime foi na rodovia BR-262, no Bairro Indubrasil, região sudoeste de Campo Grande, próximo de uma fábrica de bebidas.

Durante as buscas pelos criminosos, a polícia recebeu uma denúncia no dia 7, que os suspeitos estariam no Bairro Aero Rancho, região sul de Campo Grande. Ao chegar ao local, eles foram recebidos com tiros. Houve um conflito e um adolescente identificado sendo E.R.S., de 17 anos, foi alvejado. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu ao dar entrada no hospital.

Houve perseguição de outros dois comparsas que foram presos no dia seguinte, no Km 470 da BR-262, em Guia Lopes da Laguna pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), Kelvin Wilian Santa Rosa, 22, e Rafael Fernandes de Quadros, de 23 anos. Apenas Alexandre continuava foragido.

Além disso, todos os envolvidos têm passagem criminal. Dentre os delitos estão roubo, lesão corporal, tentativa de homicídio, homicídio e latrocínio.