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Policial

Grupo de 40 pessoas procura suspeito do assassinato de pecuarista de Camapuã

No dia do desaparecimento de Maximiliano, ao menos 15 amigos começaram a procurá-lo.

Midiamax

23 de Outubro de 2014 - 15:05

Um grupo de 40 pessoas, entre familiares e amigos do pecuarista Maximiliano Ramos, de 45 anos, que foi encontrado morto na semana passada está à procura do suspeito pelo crime que a princípio foi identificado como sendo o corretor rural Thiago Baez de Arruda. Ele seria amigo da vítima e foi visto por último com ele.

“Formamos um grupo de busca e estamos pedindo ajuda à população, mas não há recompensa para isso, como algumas mídias têm publicado. Contamos apenas com a boa vontade”, disse o irmão da vítima, Cristiano Ramos, a equipe do Sul News.

No dia do desaparecimento de Maximiliano, ao menos 15 amigos começaram a procurá-lo. O grupo foi até a chácara da vítima, em Camapuã, a 322 quilômetros de Campo Grande, na última quinta-feira (16), quando viu o que o chão estava remexido e começaram a cavar, ocasião em que encontraram o corpo dele. O crime causou grande comoção na cidade, já que o pecuarista era bastante conhecido na região.

De acordo com a Polícia Civil da cidade, diversas testemunhas disseram que Maximiliano e Thiago foram vistos juntos antes de o pecuarista desaparecer. Os policiais procuram pelo corretor, mas ele está foragido.

Dívida

A família do fazendeiro revelou que Thiago devia “valor expressivo” para Maximiliano. “Ele era amigo nosso, almoçava em casa. Eles trabalhavam juntos. Acredito que ele tenha matado meu irmão por conta da dívida que tinha”, declarou Cristiano Ramos, irmão da vítima.

Cristiano faz apelo para que o corretor seja encontrado. “Que prendam este rapaz pela covardia que ele fez”. O familiar negou que aja pedido de recompensa se Thiago for encontrado. “Não oferecemos recompensa. Não é do nosso feitio”, destacou.