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Esporte

Muricy vê Cruzeiro perto da taça e lista motivos: time, momento e vantagem

Muricy não se anima muito nem com a possibilidade de o Cruzeiro ter de dividir o foco do Brasileirão com a Copa do Brasil

GloboEsporte

08 de Novembro de 2014 - 10:42

Muricy Ramalho não se mostra muito confiante em fazer o São Paulo superar o Cruzeiro nas últimas seis rodadas do Campeonato Brasileiro. Cinco pontos atrás, e com mais 18 em disputa, o treinador não joga a toalha na briga pelo título, mas já adota um discurso mais realista para falar sobre as possibilidades do Tricolor. 

– Já tivemos chances de nos aproximarmos mais. Todo jogo é uma decisão, não tem outra saída. Perdemos muitos pontos no começo da competição. Matematicamente, ainda temos chances, mas o Cruzeiro é o favorito pelo time que tem, o momento que vive, a vantagem... – afirmou o técnico. 

A sequência do São Paulo até o encerramento do torneio tem Vitória (fora), Internacional (casa), Palmeiras (casa), Santos (fora), Figueirense (casa) e Sport (fora). O Cruzeiro pega Criciúma (casa), Santos (fora), Grêmio (fora), Goiás (casa), Chapecoense (fora) e Fluminense (casa). 

Muricy não se anima muito nem com a possibilidade de o Cruzeiro ter de dividir o foco do Brasileirão com a Copa do Brasil. Após passar pelo Santos na semifinal, a Raposa encara o arquirrival Atlético-MG na decisão. Para o treinador do São Paulo, os mineiros possuem qualidade de sobra para irem bem nos dois torneios. 

– O Cruzeiro está em duas competições, mas tem o melhor plantel. Se você olhar bem os jogos, não muda a qualidade, a intensidade do time, o conjunto. Entra e sai jogador, e o time é sempre muito parecido – disse. 

Com um elenco bem menor, Muricy promete não priorizar Brasileirão ou Copa Sul-Americana. O São Paulo está a quatro partidas do bicampeonato do torneio internacional, mas não quer se descuidar na competição nacional em virtude da briga por uma vaga na Taça Libertadores. E, claro, se o Cruzeiro vacilar, ainda buscar o título. 

– Vamos jogar as duas competições do jeito que for melhor. Claro que uma pode prejudicar a outra, mas não podemos abrir mão. Temos um plantel de nomes, mas não numeroso. Não dá para repetir o time. Sempre dois ou três jogadores estão no limite físico – lembrou.