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Policial

Empresários denunciados por venda ilegal de anabolizantes

O proprietário e os funcionários da Empresa Megaline responderão, também, por associação criminosa”, destacou o MPF.

94FM Dourados

06 de Outubro de 2015 - 17:00

Empresários de Ponta Porã, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, foram denunciados pelo MPF-MS (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul) por “comercialização ilegal de anabolizantes e suplementos alimentares do país vizinho. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (6) pela Procuradoria da República no Estado.

Conforme o site, foram ajuizadas duas ações criminais contra empresários do ramo desportivo e seus funcionários envolvidos na prática criminosa. “Os produtos, importados do país vizinho sem a autorização devida, eram vendidos sem registro ou conhecimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e encaminhados a clientes, em vários estados do país, pelos Correios”, informou o órgão federal.

De acordo com a reportagem, o MPF divulgou que “os denunciados trabalhavam em duas lojas situadas em Ponta Porã, na fronteira do Brasil com o Paraguai, e mantinham sites das empresas. Com o surgimento de pedidos on-line, cruzavam a fronteira para adquirir os produtos e, então, já no Brasil, despachavam as encomendas, indicando um endereço falso como remetente”.

Segundo informações do MPF apuradas pelo site, “44 mercadorias foram apreendidas pela polícia entre 2008 e 2013”. “Uma das empresas, a Treino Pesado, foi flagrada comercializando, por 17 vezes, anabolizantes e, por 13 vezes, suplementos alimentares, sendo um deles falsificado. Já a empresa Megaline Suplementos esteve envolvida na venda de 3 anabolizantes e 11 suplementos, um deles também falso”.

As informações do site dão conta que, os procuradores federais ressaltam que “a comercialização de anabolizantes sem autorização é considerada crime hediondo” e adianta que, “se condenados, os denunciados podem pegar de 10 a 15 anos de reclusão”. Para comprovar os crimes, o MPF garante ter vídeos das postagens das mercadorias, extratos bancários, interceptações telefônicas e até laudo grafológico (de escrita).

“Pela comercialização ilegal de anabolizantes e suplementos alimentares, sete réus devem responder pelos crimes de contrabando, importação de produtos sem o registro regular nos órgãos de vigilância sanitária e importação de medicamento falsificado. O proprietário e os funcionários da Empresa Megaline responderão, também, por associação criminosa”, destacou o MPF.