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Policial

Suspeito de estuprar filha diz que bebeu e demonstra arrependimento

Delegado de MS fala que homem estava arrependido e falou da bebida. Homem não tinha antecedentes criminais; pai do suspeito será ouvido.

G1 MS

24 de Junho de 2016 - 16:21

O servente de pedreiro, de 33 anos, preso em flagrante por estuprar e filmar a cena, em Campo Grande, confessou o crime. Ele prestou depoimento na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (Depca) e demonstrou muito arrependimento, conforme a polícia. Ao G1 o delegado Fábio Sampaio, responsável pelas investigações, disse nesta sexta-feira (24), que o homem já foi indiciado e responderá por estupro de vulnerável.

"Ele confessou o crime, ainda mais diante as imagens que havia feito. O homem disse ainda que bebeu um pouco e que foi somente uma vez. O pai dele será ouvido, pois precisamos investigar e não deixar nenhuma dúvida. O suspeito também confirmou que o crime ocorreu na casa dos seus pais na ocasião e ninguém sabia", afirmou o delegado.

Após a oitiva, o delegado pretende encerrar o inquérito. O servente de pedreiro, que não possuía antecedentes criminais, poderá ter uma pena que chega a 15 anos de reclusão.

O suspeito também responderá pelo fato de ter filmado o crime, já que é uma punição prevista no Estatuto da Criança e o Adolescente (ECA).

Entenda o caso
O suspeito foi preso em flagrante há dois dias, por manter as imagens dos abusos no aparelho celular. A polícia já pediu a prisão preventiva – sem prazo para terminar – por causa do estupro de vulnerável.

A mãe teve acesso ao celular porque mantinha uma relação de amizade com o ex-marido. Ela ficou com o aparelho para ouvir música enquanto ele foi até o bar do pai. Neste momento ela viu as imagens da filha. O casal também tem um menino de 7 anos, que não sofria a violência.

A mãe não desconfiava de nada e a criança não havia reclamado, porém ao saber das imagens ela fez a denúncia. A menina vai passar por exame de corpo de delito e já está em atendimento psicológico, conforme a polícia. Além da mãe, uma tia da criança foi ouvida como testemunha.