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Policial

Filho de desembargadora é preso novamente pela Polícia Federal

Breno estava na clínica Maxwell, em Atibaia, desde o dia 25 de julho, quando foi internado após ser diagnosticado Síndrome de Borderline.

Campo Grande News

22 de Novembro de 2017 - 17:36

O empresário Breno Fernando Solon Borges, de 37 anos, filho da desembargadora presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Tânia Garcia de Freitas Borges, foi novamente preso pela Polícia Federal de Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (22), na clínica médica em que estava internado no município de Atibaia (SP).

O novo mandado de prisão foi expedido pela 2ª Vara Criminal em Três Lagoas - a 326 quilômetros de Campo Grande - em continuidade às investigações da Operação Cerberus, feita em parceria por equipes da Polícia Federal e do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul).

Breno estava na clínica Maxwell, em Atibaia, desde o dia 25 de julho, quando foi internado após ser diagnosticado Síndrome de Borderline. Nesta manhã, policiais da PF cumpriram o mandado de prisão preventiva contra o empresário e o levaram para “um estabelecimento prisional de Três Lagoas”. O local não foi divulgado pela polícia.

A Operação Cerberus, deflagrada no dia 13 de junho, desarticulou uma organização criminosa especializada no contrabando de armas. O grupo também, planejava o resgate do interno Tiago Vinícius Vieira da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. Segundo os investigações da PF, Breno era o mentor dessa associação e responsável pela tomada das principais decisões.

Prisões - No dia 8 de abril desde ano, Breno e a namorada, a estudante Isabela Lima Vilalva, 19 anos, foram presos em flagrante em Água Clara, com mais de 129 quilos de maconha, 199 munições calibre 7,62 e 71 munições calibre 9 mm, todas de uso restrito no Brasil.

No dia 14 de julho, um novo mandado de prisão preventiva foi expedido pela justiça de Três Lagoas em nome de Breno, também por envolvimento com a quadrilha. A PF (Polícia Federal) chegou ao nome do empresário como participante da organização após a análise de celulares apreendidos.