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ECONOMIA

Após encontro entre Lula e Trump, dólar cai e bolsa bate novo recorde

Ibovespa fecha acima dos 147 mil pontos e dólar atinge menor valor em quase três semanas.

Primeira Página

28 de Outubro de 2025 - 16:00

Após encontro entre Lula e Trump, dólar cai e bolsa bate novo recorde
Dólar, moeda corrente americana. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O dólar caiu para o menor nível e a bolsa de valores bateu um novo recorde nessa segunda-feira (27), um dia após o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump. A reunião foi bem recebida por investidores e contribuiu para um cenário de maior otimismo.

O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o dia aos 147.969 pontos, com alta de 0,55%. O indicador, que acumulava queda em outubro, agora apresenta alta de 0,5% no mês.

No mercado de câmbio, o dólar comercial também registrou queda e fechou vendido a R$ 5,37, recuo de 0,42% (ou R$ 0,224). A moeda norte-americana operou em baixa durante toda a sessão, chegando a R$ 5,36 na mínima do dia, por volta das 10h15. É o menor valor desde 8 de outubro. Apesar da alta acumulada de 0,88% em outubro, a divisa ainda cai 13,11% em 2025.

Segundo analistas, tanto fatores internos quanto externos contribuíram para o alívio no mercado. No exterior, o encontro entre Lula e Trump reduziu as tensões políticas envolvendo o Brasil. Além disso, o índice S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, também bateu recorde nesta segunda-feira.

Outro fator positivo veio da reabertura das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, anunciada no domingo (26) por Trump. A medida impulsionou os preços das commodities, beneficiando países emergentes como o Brasil. Um encontro entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, está previsto para quinta-feira (30).

No cenário doméstico, a desaceleração da prévia da inflação oficial em outubro ajudou a impulsionar o bom humor do mercado. O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, reduziu para 4,56% a projeção de inflação para 2025, reforçando as expectativas de um ambiente econômico mais estável.