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Economia

Correios: 91% dos empregados continuam trabalhando

Da carga diária, 76% está sendo entregue no prazo, o que equivale a 27 milhões de cartas e encomendas — o restante pode ter atraso de até um dia

Assessoria Correios

21 de Setembro de 2012 - 09:06

No segundo dia de paralisação nos Correios, 91% dos trabalhadores continuaram trabalhando normalmente. Dos 120 mil trabalhadores da empresa, 10.438 aderiram à paralisação. A aferição de presença é feita por meio de sistema eletrônico de ponto. Da carga diária, 76% está sendo entregue no prazo, o que equivale a 27 milhões de cartas e encomendas — o restante pode ter atraso de até um dia.

Para garantir a entrega de cartas e encomendas à população, a empresa está adotando medidas como realocação de empregados das áreas administrativas, contratação de trabalhadores temporários, realização de horas extras e mutirões nos finais de semana.

A rede de agências no País está aberta e funciona normalmente, sendo uma alternativa de atendimento, por meio do Banco Postal, durante a greve dos bancários. Todos os serviços de entrega dos Correios, inclusive o SEDEX, estão disponíveis, com exceção dos que têm “hora marcada” (SEDEX 10, SEDEX 12 e SEDEX Hoje e o Disque-Coleta) destinados a São Paulo capital e região metropolitana, Tocantins, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. No Rio de Janeiro, estão suspensos apenas a entrega de SEDEX Hoje e o Disque-Coleta.

Julgamento - O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu levar a julgamento o dissídio dos Correios, já que não houve acordo entre a empresa e o sindicato na audiência de conciliação realizada na última quarta-feira (19) em Brasília. A ministra Kátia Arruda será a relatora e definirá a data do julgamento que deve ocorrer na próxima semana. Na audiência, o TST concedeu liminar determinando que os sindicatos garantam efetivo mínimo de 40% por unidade, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

Os Correios estão envidando todos os esforços para garantir o atendimento à população brasileira e, antecipadamente, pedem desculpas pelos eventuais transtornos que possam vir a ser causados aos cidadãos.