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Economia

Estoques de iPhone se esgotam no primeiro fim de semana de vendas

Muitas das encomendas da pré-venda só serão despachadas em outubro, embora a maioria delas já tenha saído dos centros de distribuição

Com informações Estadão

25 de Setembro de 2012 - 10:41

A Apple vendeu mais de 5 milhões de unidades do iPhone 5 em apenas três dias e ficou com os estoques zerados, anunciou ontem a companhia. O desempenho é melhor que o obtido com seu antecessor, o iPhone 4S, que encerrou o primeiro fim de semana de vendas na casa das 4 milhões de unidades, em outubro de 2011.

Muitas das encomendas da pré-venda só serão despachadas em outubro, embora a maioria delas já tenha saído dos centros de distribuição, ressaltou a Apple. "Apesar de nosso estoque inicial já estar esgotado, lojas continuam a receber regularmente levas de iPhone 5 e nossos clientes podem continuar a comprar online e receber uma data estimada de entrega", declarou o presidente executivo da Apple, Tim Cook, em comunicado.

O risco de menor produção de smartphones em decorrência de qualquer problema com fornecedores faz a empresa de tecnologia mais valiosa do mundo ser observada de perto pelos investidores. "Acreditamos que as vendas poderiam ser potencialmente muito maiores se não fossem as limitações de fornecimento", afirmou o analista William Power, da Baid Equity Research. Ele prevê que a Apple venderá de 8 milhões a 10 milhões de unidades no quarto trimestre fiscal, que termina em setembro.

A Sharp, um dos principais fornecedores da Apple, luta contra altos custos e tenta levantar fundos para pagar dívidas. Além disso, a Foxconn, grupo de Taiwan que monta iPhones, fechou uma fábrica na China ontem após 2 mil trabalhadores se envolverem em uma briga (ver acima). Ainda não se sabe por quanto tempo a unidade ficará parada.

A Apple tinha dito na semana passada que as pré-vendas tinham superado as estimativas iniciais e que muitos dos pedidos não chegariam antes de outubro. Houve rumores de que a companhia não seria capaz de produzir rápido o suficiente para atender à demanda pelo smartphone.

"Ela pode não conseguir fabricá-lo rápido o suficiente para atender às metas", disse o analista Colin Gillis, da BGC. "A verdade é que qualquer gargalo será negativo."