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Economia

Na contramão da indústria nacional, MS cresce e deve fechar 2014 com 150 mil empregados

O crescimento vertiginoso fez com que encerrássemos 2013 com 11.600 indústrias e 143.197 empregados no setor

Midiamax

04 de Fevereiro de 2014 - 15:39

Na contramão da indústria nacional, na qual os números não agradam e vem retraindo ano a ano, Mato Grosso do Sul vem crescendo e aumentando seu plantel. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor industrial encolheu em média 0,3% ao ano desde 2011, Já a Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul (Fiems) projeta crescimento e revela que 2014 deve fechar com 151 mil trabalhadores atuando no setor.

Em 2007, Mato Grosso do Sul tinha 7.615 indústrias e empregava 90.888 trabalhadores. No ano seguinte os números passaram para 8.613 indústrias e 97.339 trabalhadores. O crescimento vertiginoso fez com que encerrássemos 2013 com 11.600 indústrias e 143.197 empregados no setor. A projeção deste ano é que ele feche com 12.800 unidades industriais e 151 mil trabalhadores.

Os números representam 60% de crescimento em unidades industriais e 66% em números de empregados. Resultado bem diferente da indústria nacional que vem preocupando os sindicatos do setor.

Hoje, a Força Sindical emitiu nota lembrando que a indústria no governo Dilma teve o pior desempenho desde o governo Collor. E segundo eles, diante do problema, “o governo deve, no mínimo, demitir o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, bem como determinar mudanças urgentes na política industrial do País. A incompetência do ministro resultou nesse índice alarmante e que traz inúmeras preocupações para o setor produtivo, que gera emprego e renda”.

O déficit da indústria, diz ainda a nota, corrobora o que já era visível ao longo de 2013 no chão de fábrica: a indústria brasileira está cambaleando. Segundo, a Força Sindical o encolhimento do setor industrial afetará a capacidade de consumo dos trabalhadores e terá impacto sobre a expansão sustentável do emprego no comércio e serviços (...) causando a redução do poder aquisitivo dos trabalhadores da indústria e o aumento do desemprego nas cadeias produtivas industriais.