Número de denúncias de assédio eleitoral cresce em MS

O Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS) contabilizou, até quinta-feira (27), 20 denúncias de assédio eleitoral no estado. Apenas de terça-feira (25) para quarta (26) as denúncias quase dobraram. Oito denúncias foram convertidas em inquérito civil público. Três Termos de Ajustamento de Conduta já foram firmados com o propósito de corrigir irregularidades trabalhistas, detalha o MPT-MS. Em todo o Brasil, as denúncias ultrapassam 1,8 mil.

O MPT-MS ressalta que qualquer pessoa que presenciar direta ou indiretamente episódios capazes de configurar assédio ou coação eleitoral no ambiente de trabalho deve denunciar imediatamente ao órgão. As denúncias podem ser feitas por meio deste link ou pelo aplicativo MPT Pardal. O serviço on-line de denúncias funciona 24h. Número de denúncias de assédio eleitoral aumenta com a proximidade do segundo turno.

Multa

Após acordo com o Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS), o proprietário da JSRM Consultoria e Prestação de Serviços Elétricos, João Roberto Saueia Marques, foi multado em R$ 100 mil por ter coagido e ameaçado com demissão em massa e tentar obrigar os funcionários a votar em Jair Bolsonaro (PL). O acordo foi firmado entre o empresário e MPT-MS nesta quinta-feira (27).

De acordo com o MPT-MS, além da multa, o empresário tem 24 horas para se retratar com os funcionários, por meio de todos os canais de comunicação de acesso aos públicos interno e externo da empresa. O acordo entre empresário e MPT-MS foi firmado após o g1 divulgar denúncias de funcionários da JSRM, que descreveram o momento como "intimidador" e "humilhante".