Esporte
Alemão acaba com o sonho de Loyola e Irmã Jean, e Michigan está na final
Moritz Wagner brilha na vitória por 69 a 57, e time vai enfrentar Villanova para decidir o título universitário dos EUA
Globo Esporte
01 de Abril de 2018 - 19:11
O conto de fadas da Cinderela chegou ao fim no Final Four deste ano. Loyola-Chicago sucumbiu, e Michigan venceu por 69 a 57, neste sábado, em San Antonio, para garantir sua vaga na decisão do campeonato universitário de basquete dos Estados Unidos. Nem as preces da Irmã Jeanforam capazes de parar o alemão Moritz Wagner, que terminou o jogo com um duplo-duplo. Agora, o time decide o título na segunda-feira com Villanova, que eliminou Kansas.
Wagner terminou o jogo com 24 pontos e 14 rebotes, sendo cinco ofensivos. Ele acertou 10 de seus 16 arremessos, sendo três em sete tentativas para três pontos. O jogador foi responsável por manter o time próximo no placar em seus piores momentos. Além dele, apenas Charles Matthews ultrapassou os 10 pontos, terminando com 17.
O duelo contou com a presença de jogadores da NBA na torcida por Loyola-Chicago, como Tony Parker, do San Antonio Spurs, e Karl-Anthony Towns, do Minnesota Timberwolves, que colocou em sua conta no Twitter sua preferência. A história do time, que foi cabeça de chave número 11 em 16 possíveis em uma das quatro regiões, havia encantado a todos, principalmente diante de Irmã Jean, a freira de 98 anos, símbolo da campanha.
Loyola-Chicago chegou a abrir 41 a 31 no placar, quando faltavam 14 minutos para terminar o jogo. Nesse momento, a situação mudou, e o domínio das ações na quadra mudou de lado. A parcial do confronto no restante do tempo foi de 38 a 16 a favor de Michigan, que soube controlar a vantagem na reta final.
A classificação de Michigan também tem um personagem fora de quadra. Ex-jogador do time e hoje auxiliar, Austin Hatch é um sobrevivente de dois acidentes de avião e voltou a jogar basquete depois do último deles, ocorrido em 2011. Ele perdeu toda a sua família. No momento, é a inspiração do grupo para conquistar o título, o que não acontece desde 1989.