Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 25 de Abril de 2024

Policial

Apreensão de contrabando pela Receita cai 3,5% no 1º semestre

Os números oficiais mostram que houve queda nas apreensões de veículos da ordem de 34,4%, para R$ 59 milhões, no primeiro semestre deste ano.

DE BRASILIA

05 de Agosto de 2013 - 16:10

A Secretaria da Receita Federal apreendeu, no primeiro semestre deste ano, R$ 738 milhões em mercadorias e veículos frutos de contrabando ou fraude em suas aduanas (portos, aeroportos e unidades de fronteira terrestre), informou o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais do Fisco, Ernani Checcucci.

O recuo acontece após as apreensões terem batido recorde no ano passado. Checcucci informou que o número de operações do órgão cresceu 14% no primeiro semestre deste ano, com presença maior nas fronteiras, mas acrescentou que "isso não se traduz necessariamente em valores (apreendidos)".

"Essa queda do valor de apreensões pode acontecer por uma série de fatores. Com a alta do dólar, por exemplo, os produtos internacionais ficam mais caros e deixam de ser mais atrativos frente à produção nacional.

O produto (com o dólar mais alto) não é tão atrativo quanto era no ano anterior (...) Essa queda das apreensões pode decorrer do efeito câmbio e do risco maior, por conta das operações nas fronteiras", avaliou o subsecretário da Receita Federal.

Os números oficiais mostram que houve queda nas apreensões de veículos da ordem de 34,4%, para R$ 59 milhões, no primeiro semestre deste ano. No ano passado, as apreensões de veículos tiveram alta de 40%, para R$ 147 milhões, assegurando o resultado recorde registrado em 2013.

Além disso, as apreensões de armas e munições tiveram queda de 16% no primeiro semestre, para R$ 127 mil. Também recuaram as apreensões de bebidas, sem contar alcóolicas (-82%, para R$ 1,12 milhão), eletrônicos (-42%, para R$ 42,6 milhões) e bens de informática (-19,5%, para R$ 16,7 milhões).

Outros itens cuja apreensão teve queda nos seis primeiros meses deste ano foram: óculos de sol (-26,1%, para R$ 23,89 milhões), perfumes (-4%, para R$ 5,3 milhões), relógios (-59%, para R$ 21,2 milhões), vestuário (-40,5%, para R$ 28 milhões) e tecidos (-92,9%, para R$ 121 mil).

Por outro lado, os números da Receita Federal mostram crescimento nas apreensões de bebidas alcoólicas (+5,4%, para R$ 4,15 milhões), brinquedos (+54%, para R$ 14,96 milhões), canetas (+36,1%, para R$ 1,39 milhão), cigarros (+103%, para R$ 124 milhões) e medicamentos (+102%, para R$ 7,89 milhões).