Avó denuncia omissão de escola em briga de adolescentes durante aula de Educação Física

O adolescente V.H.S.N, de 15 anos, estudante do 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Olinda Brito de Souza, se envolveu numa briga durante aula de Educação Física na manhã de hoje com outro menor, V.P.R, 16 anos. Ambos são colegas de classe, durante as atividades coordenadas pelo Professor Claudio Henrique, entraram em luta corporal.

Irene Cândido dos Santos, avó de V.H.S.N, foi até a escola a pedido da mãe do garoto, Luciana Cristina Cândido dos Santos, que mora na fazenda São Bento, localizada há 35 quilômetros do perímetro urbano da cidade. A direção da Escola informou Luciana do ocorrido através de um telefonema que pediu o auxilio da mãe que mora na cidade.

Irene acusa a coordenação da Escola por omissão, porque segundo ela, não foram prestados os atendimentos necessários ao jovem. “Eles não fizeram nada. Iriam mandar o garoto de volta no ônibus para a fazenda como se nada tivesse acontecido”, esbraveja a avó, informando que V.H.S.N sofreu corte na boca, escoriações pelo corpo, há um inchaço na cabeça e suspeita-se de ter fraturado a clavícula lado esquerdo.

Segundo informações da avó, o garoto sofre de toxoplasmose, doença que é transmitida principalmente pelos felinos que são hospedeiros definitivos do protozoário, a doença do gato. Há recomendações médicas para que não pratique exercícios físicos devido ao tratamento da doença.

A confusão

O desentendimento dos envolvidos teria ocorrido durante uma partida de futebol na quadra do colégio. Segundo informações apuradas pelo RN junto a direção, durante a partida, V.H.S.N, teria iniciado a briga com seu colega de sala, V.P.R e acabou levando a pior. Com a ajuda dos demais alunos, o Professou que comandava a turma conseguiu aparta-los.

Ivonete Menezes Gonsalves, diretora da unidade escolar, informou desconhecer o quadro clínico do adolescente. Ela diz que não há laudo que seja portador da doença, muito menos que esteja impedido de praticar atividades físicas. “É uma informação nova. Ele não só participa das aulas como é bom aluno nesta matéria”, relata.

Quanto à omissão, Ivonete diz que cumpriu todos os ritos em questão, noticiou as famílias e só não solicitou o encaminhamento do garoto para o hospital, porque a seu ver, era desnecessário. A família de V.H.S.N, procurou a DEPOL para registrar um Boletim de Ocorrência do caso no inicio da tarde de hoje.