Policial
Estudante de sete anos é atropelado por motocicleta em Dourados
Mãe e filho estavam quase na esquina da Eulália Pires com a rua Monte Castelo, entre o semáforo e o redutor de velocidade, quando ocorreu o acidente
Dourados Agora
04 de Setembro de 2014 - 09:40
Um menino de sete anos foi atropelado por volta das 7h20 de hoje, quando tentava atravessar a Rua Eulália Pires, entre o Jardim Clímax e o Grande Itália, em Dourados. O estudante, que seguia para a escola perto dali, estava em companhia da mãe quando foi atingido por uma motocicleta Fan de cor preta e placa de Dourados, conduzida por um jovem.
Mãe e filho estavam quase na esquina da Eulália Pires com a rua Monte Castelo, entre o semáforo e o redutor de velocidade, quando ocorreu o acidente. A mãe não foi atingida. Já, o menino sofreu vários ferimentos e possível fratura na perna esquerda; ele sentia fortes dores e chorava muito.
O estudante de sete anos foi atendido por socorristas do Corpo de Bombeiros de Dourados e encaminhado para o Hospital da Vida.
No local, moradores disseram que vêm há tempos reivindicando um redutor de velocidade no trecho que é longo e onde os condutores costumam trafegar em alta velocidade na pista recapeada.
Segundo um morador, logo após passarem pelo semáforo e pelo redutor, que fica abaixo do local do acidente, em frente à Escola Bernardina, os motoristas costuma acelerar.
No trecho já ocorreram vários acidentes com morte, inclusive de outra criança, um estudante também, que aconteceu em frente a Escola Elza Farias, na Cohab II.
A população está revoltada em insegura porque a maioria tem filhos e netos em idade escolar que transitam diariamente a pé ou em bicicletas, correndo risco de morte. Isso, fora o grande contingente de trabalhadores no trecho que dá acesso entre a região central e bairros populosos como o Grande Cachoeirinha, Grande Itália, BNH 4 e a BR-463.
Às margens desta rodovia estão situados bairros como a Sitióca Campina Verde, Loteamento Bonanza, entre outros, que também enfrentam o mesmo problema, com a travessia de alunos e trabalhadores naquela estrada que leva para a fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai.