Garoto que teve faca cravada na cabeça por menino de 10 segue internado

O estudante Matheus, de 13 anos de idade, que teve uma faca cravada na cabeça por um colega de 10 anos, também estudante, permanece internado na Santa Casa de Campo Grande, desde o dia do episódio, quarta-feira passada. O artefato foi retirado no hospital. A assessoria do hospital disse que o garoto recebe medicamentos e os médicos ainda não disseram quando ele deve ter alta.

A faca perfurou uns quatro centímetros da cabeça do menino – entre o olho e a orelha esquerda. De acordo com a tia, os médicos iam fazer um diagnóstico para saber se o estudante seria ou não ser submetido a uma cirurgia, mas a assessoria informou que o corte foi superficial e não será necessário operar Mateus.

Este caso ocorreu no São Jorge da Lagoa, bairro afastado do centro do Campo Grande. Matheus, segundo seus familiares, brincava com o vizinho de dez anos de idade. O garoto maior teria atirado barro no menino de dez anos, que se irritou e aplicou-lhe um golpe na cabeça com uma faca fabricada com uma serra. A arma ficou cravada na cabeça da criança, que saiu correndo atrás de ajuda.

No dia do incidente, a dona de casa Deusli Silva de Oliveira, mãe de Matheus, disse que o filho sempre brincava com o menino de dez anos de idade, vizinhos antigos.

Ela disse ter levado um choque ao ver o filho correndo em sua direção com a faca cravada na cabeça, ensanguentado.

A mãe contou ao ver o filho nem quis saber o que havia acontecido e chamou logo o socorro o Corpo de Bombeiros. O garoto, segundo ela, chorava e perguntava se ia morrer.

Com a chegada dos militares, segundo Deusli, o menino se acalmou ao saber que ia melhorar com os cuidados médicos.

A dona de casa disse ainda que quando os dois meninos discutiram havia no local outras duas crianças. Os menores se juntavam sempre na rua em frente a casa, segundo ela. Deusli afirmou também que o garoto de dez anos de idade tem outros dois irmãos pequenos e que ficam sozinhos em casa.

O caso está sendo tratado pelo Conselho Tutelar, que ainda não se manifestou.