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Policial

Grupo que usava mercadorias agrícolas para traficar drogas é alvo de operação da PF em MS

O objetivo da ação é combater os crimes de tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Dourados News

14 de Agosto de 2025 - 16:24

Grupo que usava mercadorias agrícolas para traficar drogas é alvo de operação da PF em MS
Operação da PF acontece em Campo Grande nesta quinta-feira - Foto: Divulgação/PF

Operação Contra-Ataque III foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (14/8) pela Polícia Federal e a Receita Federal do Brasil para cumprir mandados em Mato Grosso do Sul. São quatro determinações de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, todas expedidas pela Justiça Uberaba (MG), sendo realizadas em Campo Grande.

O objetivo da ação é combater os crimes de tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

A nova fase ocorre após análise de materiais apreendidos em investigação realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado - FICCO/MG, relacionada a uma organização criminosa dedicada a comercialização de armas e drogas na região do Triângulo Mineiro.

Após a identificação de que os fornecedores estariam sediados em Campo Grande, houve decisão judicial da 1ª Vara Criminal de Uberaba, autorizando o compartilhamento de provas, as quais foram encaminhadas à Superintendência da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul para prosseguimento da apuração.

“Com o aprofundamento das investigações, foi possível constatar um complexo esquema elaborado para consecução da traficância, com a utilização de mercadorias agrícolas para ocultar as drogas e empresas, que apresentaram vínculos com os investigados, para o recebimento dos valores atinentes às negociações. Referidas empresas não possuíam lastro fiscal para a realização de substanciais movimentações financeiras, adotando atividades econômicas como comercialização de veículos e oficinas mecânicas para blindar a origem dos recursos”, diz em nota encaminhada a Polícia Federal.

Os mandados são cumpridos em residências e estabelecimento empresariais (incluindo um haras), além do sequestro de contas bancárias e bens imóveis vinculados a pessoas físicas e jurídicas relacionadas com o esquema criminoso.