Homem morre em explosão em posto de combustíveis em MS

O funcionário de uma empresa de limpeza, de aproximadamente 60 anos, morreu em explosão ocorrida na tarde deste sábado (24), em um posto de combustíveis localizado às margens da BR-163, em Campo Grande. Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu quando ele utilizava um maçarico para abrir a tampa de dos tanques de combustíveis.

De acordo com o capitão André Vitório Munhoz de Oliveira, do Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta das 12h (horário de MS). O homem trabalhava na empresa especializada na destinação correta e transporte de resíduos orgânicos e industriais. Oliveira explicou que os tanques já estavam fora de uso e parte do recipiente seria cortado e retirado.

O médico Adolfo José Raiche, do Serviço de Atendimento Móvel Urbano (Samu), disse ao G1 que recebeu a informação de responsáveis do posto de combustíveis que a explosão aconteceu quando o homem tentou abrir a tampa do tanque.

A informação repassada ao médico do Samu é que o tanque estava vazio. Porém, para a limpeza, seria necessário fazer uma medição e verificar o nível de gases no ambiente. De acordo com o Corpo de Bombeiros, é comum haver presença de nitrogênio e dióxido de carbonos nesses tanques.

Segundo Raiche, essa dosagem não foi apresentada. O trabalho de retirada da tampa do tanque foi iniciado com o maçarico, procedimento regular para abertura.

Neste momento, houve a acidente. O homem foi arremessado e lançado por debaixo de dois caminhões. Com a violência da explosão, o corpo dele foi dilacerado. Outros dois homens que estavam na parte de trás de um dos veículos, fora da linha da explosão, foram jogados a uma distância de 5 metros, mas não sofreram ferimentos. A tampa do tanque de combustíveis foi parar em um dos veículos.

Duas viaturas do Corpo de Bombeiros foram acionadas. O capitão André de Oliveira disse que não houve incêndio mas, por precaução, uma área de 30 metros no entorno do posto de combustíveis foi isolada. A perícia da Polícia Civil já está no local.

O G1 entrou em contato com a empresa especializada de limpeza, mas a informação é que  ninguém poderia falar sobre o caso