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Policial

Investigação revela que roubo de caminhonete de advogado morto foi "encomendado"

Fortini disse que a OAB/MS acompanha de perto todas as fases do processo, mas que a entidade não tem poder de investigar

Midiamax

04 de Novembro de 2014 - 10:37

A OAB/MS, Subseção de Dourados, está acompanhando de perto as investigações sobre a morte do advogado criminalista Márcio Alexandre dos Santos, de 32 anos, que foi morto na madrugada deste sábado (25), e que revela que o crime foi encomendado, não o da morte apenas do roubo do veículo para quitar dívidas com drogas.

Segundo o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MS, o conselheiro estadual Márcio Fortini, as investigações apontam que o crime do roubo foi encomendado baseado nos depoimentos que já foram colhidos.

Fortini disse que a OAB/MS acompanha de perto todas as fases do processo, mas que a entidade não tem poder de investigar. “Nós estamos acompanhando o caso, mas não temos poder de investigar. Isso cabe a Polícia Civil, bem como, o de apontar o responsável”, afirma o conselheiro estadual.

Ainda de acordo com Fontini, os suspeitos já confessaram que o crime foi encomendado para pagar uma dívida de tráfico de drogas. “O roubo da caminhonete já estava encomendado e as investigações apontam para essa linha. Infelizmente foi ele, mas poderia ser qualquer pessoa que passasse pelo local naquela hora”, diz o presidente da Comissão de Direitos Humanos.

Ontem, o policial federal envolvido no suposto roubo que acabou resultando na morte do advogado prestou novo depoimento ao delegado do SIG (Serviço de Investigações Gerais), Adilson Stiguivitis, que agora está responsável pelo caso.

Agora o delegado relatou o roubo e instaurou um novo inquérito para apurar as causas e morte do delegado e também decretou a prisão de todos os envolvidos no crime.

Assassinato

O advogado criminalista foi morto com oito tiros, um na nuca, dois no braço direito e esquerdo e cinco nas costas. Depois de ser baleada, a vítima teve a caminhonete Toyota Hilux SW4, preta, placas EYQ-0411, roubada.

O policial federal, amigo do advogado, prestou depoimento à Polícia Civil. O policial disse ao delegado que investiga o caso, que o advogado teria ficado ‘no meio do fogo cruzado’ em uma tentativa de assalto.