Policial
Jovem morto a tiros no Taquarussu trabalhava de forma ilícita, diz irmã
Dois rapazes que estavam no local no momento em que os policiais trabalhavam se divergiram ao serem questionados se trabalhavam com Samuel.
Campo Grande News
19 de Fevereiro de 2013 - 14:31
O homicídio de um jovem de 21 anos, morto hoje no final da manhã com dois tiros na rua Antonio João Figueiredo, no bairro Taquarussu, está sendo investigado, a suspeita é de que o rapaz exercia trabalho ilícito.
Samuel Fernandes da Silva foi abordado por um homem e uma mulher em uma moto, ela teria chamado a vítima no portão e ao sair o homem efetuou dois disparos, um no tórax e outro na cabeça. Ambos ocupantes da moto não teriam tirado o capacete em nenhum momento e saíram do local em seguida.
O delegado responsável pelo caso, Cláudio Martins, do 5º DP da Polícia Civil, diz que irá interrogar as pessoas que estavam com Samuel na noite de ontem. Ele residia há 15 dias em um terreno com duas edículas e vários veículos estacionados. Martins investiga a ligação dos carros a uma garagem.
Segundo relato da irmã da vítima que estava no local, ele morava com uma mulher, que seria casada com um caminhoneiro. E que sua ex-mulher não aceitava com o que ele trabalhava, pois seria um trabalho ilícito. Mas a irmã, que não quis se identificar, diz não saber em que ramo o irmão atuava.
Dois rapazes que estavam no local no momento em que os policiais trabalhavam se divergiram ao serem questionados se trabalhavam com Samuel. Ao mesmo tempo, um respondeu que sim e o outro não, em seguida, um deles, se diz advogado da garagem. Sou advogado da garagem. Mas ele não trabalhava lá, apenas emprestava o quintal para guardar os carros da garagem. Ele trabalhava de forma autônoma na compra e venda de veículos, conta o homem identificado apenas como Antonio César.
Antonio ainda disse que contou ao delegado que dias atrás Samuel brigou com outro homem na frente de uma mulher e que essa seria a mulher que o chamou no portão. Versão que o delegado disse desconhecer.
O crime segue sendo investigado pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga.