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Policial

Ladrões arrancam dente de comerciante torturado durante assalto a bar em Campo Grande

A vítima disse que estava no estabelecimento quando os suspeitos invadiram o local. “Eles moram no bairro e são conhecidos, nunca achei que fariam isso”, fala a vítima.

MidiaMax

03 de Setembro de 2014 - 13:32

Por trinta minutos, o comerciante Antonio José Mantiniaro, de 57 anos, passou por torturas e agressões na manhã desta quarta-feira (3). Ele chegou a perder um dente com um pontapé. Um dos ladrões foi detido e encaminhado para a Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos). A ação foi realizada pelas equipes do 9º BPM (Batalhão da Polícia Militar), do Pelotão do Parque dos Poderes.

Um dos ladrões foi identificado como Welington Vengo Braga, de 23 anos. Ele está foragido do regime semiaberto, que cumpre pena pelos crimes de roubo, furto e receptação. Já o comparsa conseguiu fugir, mas foi identificado como “Pajé”.

A vítima disse que estava no estabelecimento quando os suspeitos invadiram o local. “Eles moram no bairro e são conhecidos, nunca achei que fariam isso”, fala a vítima ainda em estado de choque.

Antônio José estava sozinho na hora do assalto. “Eles estavam armados com revólveres e partiram para cima de mim pedindo armas, mas eu não tenho”, se explica.

A vítima teve diversos ferimentos provocados por soco, chutes e coronhadas. Os gritos chamaram a atenção dos vizinhos, que acionaram a polícia acreditando que se tratava de uma briga de bar e não de um assalto.

O empresário chegou a ser levado para a própria residência, que fica nos fundos do bar. “Sempre vi violência na televisão, mas nunca achei que aconteceria comigo, ainda bem que minha esposa estava trabalhando fora”, lembra.

Ele chegou a ficar trancado no banheiro, enquanto a dupla revirava o local. Com isso, os militares chegaram ao estabelecimento e ainda flagraram a dupla, que pulou o muro.

Os policiais do 9º BPM iniciaram uma perseguição. Eles acionaram a Polícia Civil e juntos fizeram um cerco aos criminosos. Wellington foi achado escondido em uma das casas do bairro, onde pulou o muro.

Na fuga, eles chegaram a jogar um dos revólveres calibre 38, que estava municiado, e foi apreendido. Além de chocolates do bar, dois aparelhos de celulares, dinheiro em espécie e moeda e um aparelho de DVD.

O caso será investigado pela Derf, que tenta localizar o comparsa de Wellington, que também tem diversas passagens criminais.