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Policial

Língua de Vaca” é preso em flagrante durante a prática de furto em Jateí

No interior da casa JOSE DAMIÃO já havia separado dois aparelhos celulares, um cartão de banco, várias moedas e um carregador de celular

Fátima News

10 de Setembro de 2011 - 08:42

Às 06h00min horas de ontem, no interior da residência situada na Avenida Weimar Gonçalves Torres, área central do município de Jateí – MS, a polícia civil prendeu JOSÉ DAMIÃO SILVA BESERRA, 22 anos de idade, muito conhecido pelo apelido “Língua de Vaca”, trabalhador do corte de cana de açúcar, impedindo-o de consumar mais um furto qualificado a residência de trabalhadores do corte de cana.

O investigador de polícia Nelson Mota recebeu a notícia que havia um homem desconhecido na casa das vítimas e solicitou apoio da polícia militar, com ajuda do CB Natanael e dos SD´s Melo e Spadari,  prendeu Língua de Vaca o qual estava trancado no interior de um dos quartos do imóvel. A porta teve que ser arrombada pelos policiais.

Língua de Vaca estava vestido com as roupas próprias para o trabalho no campo, tentou se fazer passar por um dos moradores daquela casa (nas casas de canavieiros moram de 12 a 20 homens) e, como não conseguiu fugir quando foi surpreendido, trancou-se no quarto. Entretanto, foi desmascarado pela Dona Ana Célia Furlanetto, assistente social responsável pelos trabalhadores do corte de cana residentes no município de Jateí e acabou preso.

No interior da casa JOSE DAMIÃO já havia separado dois aparelhos celulares, um cartão de banco, várias moedas e um carregador de celular. JOSE DAMIÃO também confessou ser autor de vários furtos em Jateí.

A prisão de JOSÉ DAMIÃO traz sossego à comunidade, em especial aos trabalhadores canavieiros, alvos principais do autor. O temor agora é que, acaso ganhe a liberdade, sofra atentados por parte das vítimas, as quais estão revoltadas por terem seus bens furtados enquanto estão no trabalho pesado do corte de cana.

A reportagem contatou o Delegado de Polícia Dr. Marcelo Renato Rodrigues de Lima Alonso, titular de Jateí, o qual esclareceu que autuou em flagrante delito “Língua de Vaca” pelo crime de furto qualificado, com pena de dois a oito anos de reclusão, e ainda representou pela sua prisão preventiva, afim de assegurar a ordem pública e a paz social.