Policial
Piracema começa após o feriadão de Finados e termina em fevereiro em MS
A minuta do decreto está pronta e será assinada pelo governo estadual e, logo após, pela superintendência regional do Ibama
Correio do Estado
17 de Outubro de 2012 - 14:00
A piracema - período de defeso dos peixes em rios de Mato Grosso do Sul - terá início após o feriadão de Finados, no dia 5 de novembro, uma segunda-feira, e se estenderá até o final de fevereiro de 2013. A mesma regra foi aplicada em anos anteriores atendendo solicitação de empresários do setor de turismo de pesca, em especial de Corumbá, Miranda, Aquidauana e Porto Murtinho.
A minuta do decreto está pronta e será assinada pelo governo estadual e, logo após, pela superintendência regional do Ibama. As regras estarão valendo tanto para MS quanto para o vizinho Mato Grossso.
Neste período, só estará liberada a pesca de subsistência para os ribeirinhos, que poderão capturar até três quilos de pescado ou um exemplar para o consumo da família.
Já no Rio Paraná, onde o defeso deverá começar no próximo dia 1º de novembro. No caso das lagoas das usinas hidrelétricas estará permitida a pesca de dez quilos de pescado ou mais um exemplar de peixes não nativos e exóticos como: Tucunaré, Curvina, Porquinho, Tilápia entre outros. Em outros rios da bacia a pesca estará proibida.
A Polícia Militar Ambiental voltará a montar esquema especial esquema especial de trabalho para otimizar a fiscalização, a exemplo dos anos anteriores, contando com todo o efetivo da PMA e priorizará a montagem de Postos Avançados, fixos, nas principais cachoeiras e corredeiras nos rios do Estado e da União, visando o monitoramento dos cardumes.
Segundo o major Ednilson Queiroz, por conta desse trabalho, a PMA decidiu manter permanentemente posto avançado nas cachoeiras do Rio Aquidauana, no município de Rochedo. Na região, tanto turistas de fim de semana como pescadores profissionais constumam a atuar com mais intensidade sempre em outubro, último mês da pesca permitida.
Explica que neste período, muitas espécies já estão subindo os rios para desova nas cabeceiras e acabam se transformando em presas fáceis para esses pescadores.