PM prende em assentamento acusado da morte de jovem no Cascatinha

Guarnições da Polícia Militar de Sidrolândia e do Batalhão de Choque da Capital prenderam Gabriel Nunes Custódio apontado como autor do homicídio em que morreu Maycom Jhonatam Martins dos Santos, 22 anos, morto com um tiro no peito em frente da casa onde morava na Rua Getúlio Pereira Arruda, no Cascatinha. O suspeito, conforme relato do tio da vítima que presenciou o crime, fugiu no Toyota Corolla prata em que chegou na casa de Maycom e os dois começaram a conversar.

Gabriel teria feito 4 ou 5 disparos, mas só um teria acertado Maycom que morreu logo após receber os primeiros socorros no Hospital Elmiria Silvério Barbosa. A informação inicial apurada pela Polícia é que o crime seria um acerto de contas do PCC.

Com base nas informações das testemunhas, 4 guarnições da PM saíram a campo e conseguiram localizar Douglas no Assentamento Patagônia, em Terenos, onde estava em companhia de outros dois comparsas do PCC. Gabriel disse aos policiais que matou Maycon porque a vítima o teria agredido com um tapa no rosto .

Antecedentes

O jovem Maycon, que foi morto nesta sexta-feira por volta das 20 horas, após discutir com Douglas Eduardo, havia se mudado há dois meses em Sidrolândia, vindo de Nova Andradina, onde tinha passagens pela Polícia por ameaça, violência doméstica, receptação, além de duas condenações por furto e roubo.

Ele deixou a prisão dia 2 de dezembro do ano passado. Em 23 de junho deste ano ele foi condenado a 5 anos e 10 meses em regime fechado por ter furtado, dia 20 de janeiro de 2020, um celular. Em companhia de Ezequiel Nunes, armado de uma faca ele rendeu uma mulher que levava no colo um bebê de dois meses, obrigando a vítima a entregar o telefone. O crime aconteceu na Rua Redentor, perto de uma pizzaria em Nova Andradina. A justiça impôs a ele o pagamento à vítima de R$ 2 mil como indenização por dano moral. O comparsa, Ezequiel, foi condenado a 6 anos e um mês de prisão.

A outra condenação que pesava contra Maycom foi emitida pela juíza de Nova Andradina, Cristiane Aparecida, no último dia 10 de abril. Ele foi condenado a dois anos e 4 meses de reclusão em regime aberto por ter entrado em companhia de um menor numa residência na Rua Trozo Kai, no Portal do Parque, dia 8 de fevereiro de 2020. Da casa eles levaram ferramentas, material de pesca, dentre outros objetos.