Policial
PMA deflagra operação Padroeira do Brasil, com prioridade ao combate ao tráfico de papagaio
Serão desenvolvidas também barreiras e combate ao desmatamento e outros crimes contra a flora e carvoarias irregulares e caça ilegal, com visitas às propriedades rurais.
Assessoria
09 de Outubro de 2012 - 09:27
A Polícia Militar Ambiental deflagra, a partir de amanhã (10) com encerramento no dia 15/10 segunda-feira, às 8h00min, a Operação Padroeira do Brasil, contando com 80% do seu efetivo que é de 355 homens. O mês de outubro é comum a Polícia Militar Ambiental manter o patrulhamento reforçado nos rios, em razão de ser, normalmente, o último mês de pesca aberta, fator que eleva o número de turistas de fora e da população do Estado nos rios praticando pesca.
Com o feriado prolongado, a fiscalização, que já está sendo efetuada com bastante intensidade, inclusive, com vários pescadores presos, nos últimos dias, será dobrada, no intuito de se prevenir a pesca predatória. Os comandantes das 25 subunidades empregarão todo o efetivo no trabalho de fiscalização em suas respectivas áreas de atuação.
PREVENÇÃO E REPRESSÃO AO TRÁFICO DE PAPAGAIOS - Outros crimes ambientais serão combatidos, em especial, o tráfico de animais silvestres, em virtude deste período crítico relativo ao tráfico de papagaios. Este é um período preocupante para a PMA com relação ao tráfico de animais silvestres, pois, de setembro a dezembro é o período de reprodução do papagaio que é a espécie mais traficada no Estado.
Neste período, a PMA realiza trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental, visto que o modus operandi dos traficantes é de aliciamento dos sitiantes e funcionários de propriedades rurais, para que retirem os animais e os avisem para que os comprem. Muitas pessoas fazem isto, às vezes, sem saber que estão cometendo crime ambiental.
A região principal do problema e local, onde a PMA efetuou as 2 apreensões de papagaios deste ano, é a situada nos municípios de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Três Lagoas, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo. As Subunidades da PMA que cobrem estas áreas estarão diuturnamente monitorando o movimento dos traficantes. Em princípio, para evitar que as aves sejam retiradas e, para reprimir prendendo os elementos, quando não é possível evitar a retirada dos bichos.
Serão desenvolvidas também barreiras e combate ao desmatamento e outros crimes contra a flora e carvoarias irregulares e caça ilegal, com visitas às propriedades rurais.
5 equipes da sede (Campo Grande) estarão itinerantes, em fiscalização em área não definida, fiscalizando todos os tipos de crimes e infrações ambientais, em contato com as equipes de rios, para a movimentação de presos e materiais para as delegacias, caso aconteçam prisões em flagrante. Efetivo da sede e de outras subunidades está sendo deslocado para a área crítica do tráfico de papagaio.
O Comando da PMA alerta às pessoas que se utilizem dos nossos recursos naturais dentro do que permite a legislação, pois as penalidades administrativas e criminais são pesadas. As multas podem chegar a R$ 50 milhões e as penas criminais, até 05 anos de reclusão.
Na operação passada as pessoas que ousaram desrespeitar a legislação foram punidas severamente como prevê a lei. Foram 30 pessoas autuadas e aplicadas multas que chegaram a R$ 55.460,00.