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Policial

Polícia apura se criança desaparecida há 3 anos em MS foi vítima de tráfico

Suspeita-se que Lívia Gonçalves Alves foi levada para a Bolívia depois de ter sido abusada sexualmente, suspeita-se que tenha sido vítima de tráfico humano.

G1 MS

26 de Outubro de 2013 - 09:47

A Polícia Civil de Corumbá, a 444 km de Campo Grande, divulgou uma imagem de uma criança que desapareceu no dia 13 de junho de 2010, na época com 7 anos, para mostrar como ela estaria atualmente. Suspeita-se que Lívia Gonçalves Alves foi levada para a Bolívia depois de ter sido abusada sexualmente, suspeita-se que tenha sido vítima de tráfico humano.

De acordo com a delegada responsável pela Delegacia de Atendimento à Infância, Juventude e Idoso de Corumbá (DAIJI),  Priscilla Vieira, uma foto da jovem foi encaminhada para a Interpol.

“Procuramos em Corumbá, fomos até a Bolívia a procura dela e não achamos. Estamos aguardando uma resposta da polícia, já tem três anos. Toda vez que a gente vai lá, de mês em mês, eles falam que estão investigando”, diz a mãe de Lívia, Elizandra Gonçalves.

Mistério

A polícia foi informada sobre o desaparecimento vinte e quatro horas após ter ocorrido. Vizinhos disseram aos investigadores na época que viram a garota acompanhada por uma adolescente de 12 anos. No começo, essa jovem negou que conhecia Lívia, mas depois confessou que teria intermediado abuso entre vítima e um homem na cidade.

Essa pessoa, segundo Priscilla, tem antecedentes.  “Esse homem foi acusado por três abusos onde não houve penetração, mas por falta de provas foi considerado inocente pela Justiça. Quando ele foi preso sobre o caso da Lívia, negou tudo e disse que não tínhamos prova contra ele”, relatou a delegada.

Priscilla disse ao G1 que em 2011 os investigadores tiveram informação de que a menina havia sido levada para a Bolívia.

A família ainda espera encontrar Lívia com vida. “Tenho esperança de encontrá-la viva para ela contar o que aconteceu. Por que só ela vai explicar o que aconteceu, aonde ela foi parar, quem é que levou. Peço a Deus que nos ilumine e a ela também, e vamos ter a resposta que precisamos”, concluiu a avó da menina, Leila Gonçalves.