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Policial

Presídio de Nepomuceno é interditado após caso confirmado de Covid-19 em esposa de policial penal

Informação foi divulgada pela prefeita de Nepomuceno, Iza Menezes. Interdição é para que sejam feitos exames nos demais servidores.

G1

19 de Abril de 2020 - 16:19

A Prefeitura de Nepomuceno (MG) informou que o presídio da cidade foi interditado. O motivo, segundo divulgado pela prefeita Iza Menezes, seria o caso confirmado de coronavírus na esposa de um policial penal que trabalha na unidade.

No vídeo, divulgado nas redes sociais da prefeita e confirmado pela assessoria da Prefeitura de Nepomuceno, Menezes explica que o casal mora em Lavras (MG) e um exame confirmou a doença na mulher, que teve sintomas leves. A prefeita explica que o policial pode ter a doença e será submetido a um teste.

Por medida de segurança, segundo a prefeita, o presídio foi interditado até que os exames sejam feitos. “Como essa suspeita [de que o policial tenha coronavírus] realmente está muito forte, houve a decisão de interditar, até que todos os agentes façam os testes e comprove realmente que nenhum está correndo risco”.

Segundo a Prefeitura de Lavras (MG), a confirmação da doença veio para a mulher de 37 anos. Ela e a família estão em isolamento domiciliar e todos serão submetidos a exames para o vírus. A prefeitura também confirmou que o marido trabalha na área de segurança pública e que o local de trabalho foi notificado.

O G1 entrou em contrato com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e aguarda nota da instituição com mais informações.

'Presídios-quarentena'

O Presídio de Nepomuceno foi colocado na lista de unidades prisionais do estado escolhidas como espaço de isolamento para novos presos Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais no período de coronavírus.

Ao todo, foram 30 unidades esvaziadas para receber novos presos. Os detidos passam por um período de avaliação. Caso o preso não apresente sintomas da Covid-19 durante a quarentena, ele é enviado para os demais presídios do estado.

Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre os detentos diante do caso suspeito do policial penal.