Policial
Preso por abusar de menino usava computador para atraí-lo, diz polícia
Suspeito é vizinho da vítima, no DF, e trabalhou com pai dela. Envergonhada, criança teria jogado roupa íntima no telhado.
Globo.com
15 de Outubro de 2015 - 15:53
Um homem de 53 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (15) suspeito de estuprar um menino de 11 anos em Ceilândia, no Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, o suspeito era amigo da família da vítima, que frequentava a casa dele para jogar no computador. O crime teria acontecido no dia 29 de setembro. Em depoimento, o detido negou ter cometido o abuso.
O delegado-chefe da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Wisllei Mendes Salomão, afirmou que a família tinha se mudado havia dois meses para perto da casa do suspeito, que já tinha trabalhado com o pai da vítima. Ele passou a conviver diariamente com essa família. Ele atraía a criança para a casa dele diariamente, deixando com que ele utilizasse o computador da casa, porque a criança não tinha.
Ele passou a conquistar a confiança da criança primeiro com o computador e depois começou a puxar assuntos de natureza sexual, depois começou a mostrar filmes pornográficos e a tocar no menino, até que ele abusou sexualmente dessa criança, completou Salomão.
O delegado falou que, após sofrer o abuso, o menino foi para casa transtornado e triste, o que chamou a atenção da irmã. Ele resolveu contar para a irmã e estava tão envergonhado que pegou a roupa íntima e jogou no telhado da residência.
Ao tomar conhecimento do crime, a mãe procurou a delegacia no dia seguinte para registrar ocorrência. O interessante desse caso é demonstrar como uma pessoa que pratica um crime de pedofilia age. Ele aproveita da proximidade que tem em relação a criança, tenta trazer essa criança para perto dele e pratica o ato. Ele pratica esse crime de forma premeditada, ele foi concatenando as ações até chegar na consumação do crime.
A polícia apreendeu na casa
do suspeito o computador e material pornográfico. Ele vai responder por estupro
de vulnerável. Se condenado, pode pegar de 8 a 15 anos de prisão.
Tem que manter criança e adolescente sempre sob vigilância, não deixar que
frequente locais onde pode ser suscetível a algum tipo de violência, é um
vizinho, tem amizade, mas tem que estar atento, alertou o delegado.