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Policial

Rapaz que assassinou idosa a facadas mata colega de cela asfixiado

O crime foi registrado na tarde de ontem, terça-feira (6). Os dois estão presos há menos de um mês.

Redação

07 de Setembro de 2022 - 07:46

Rapaz que assassinou idosa a facadas mata colega de cela asfixiado
Penitenciária da Gameleira. Foto: Divulgacão

O rapaz que no último dia 18 de agosto assassinou a facadas dona Ivonete Bartolomeu, de 62 anos, matou asfixiado Renato Geovane Alves, de 37 anos, colega de cela na Penitenciária Estadual  da Gameleira II.

O crime foi registrado na tarde de ontem, terça-feira (6). Os dois estão presos há menos de um mês. Assim como Juliano, Renato também foi  autor de um crime brutal. Ele foi preso no dia 9 de agosto depois de assassinar José Leocardio da Silva, de 73 anos, na casa onde a vítima morava na Rua Nefe Pael, Bairro Nova Lima, em Campo Grande. A vítima também foi queimada nos braços e nas costas pelo assassino.

Juliano matou dona Ivonete Bartolomeu, de 64 anos, a facadas, e feriu o marido dela, de 62 anos. Ele invadiu a residência  do casal na manhã do dia 18 de agosto no Diva Nantes. O criminoso, sequer conhecia as vítimas, e surpreendeu a Polícia ao admitir que não tinha qualquer motivo para matá-los, apenas que “precisava fazer aquilo”.

Ontem à tarde, por volta das 15h40 os policiais penais foram chamados pelos detentos até a cela 2 da ala disciplinar do pavilhão l. Quando chegaram ao local já encontrado Renato morto. Aos agentes, Juliano contou que matou Renato asfixiado, porque ele era um "abusador de crianças". Entretanto, assim é como Juliano chama todos os outros detentos da penitenciária. Enquanto tentava assassinar o colega de cela, ele foi mordido no braço.

Tanto ele quanto Renato faziam uso de medicação controlada por conta de distúrbios psiquiátricos. Juliano foi autuado por homicídio qualificado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada). A cela foi periciada e o corpo encaminhado ao IMOL (Instituto Médico de Odontologia Legal).

Por decisão criminal do juíz da Comarca de  Sidrolândia, Cláudio Muller Pareja, em novembro, Juliano será submetido a exame de sanidade mental para avaliar se quando matou dona Ivonete tinha consciência do que estava fazendo ou se tem transtornos mentais.