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Política

A menos de um ano da eleição, cenário aponta para cinco candidatos a prefeito em Sidrolândia

Estão se movimentando para construir um projeto de candidatura próprio legendas tradicionais, como o PT, que enfim, parece ter obtido a pacificação interna.

Flávio Paes/Região News

23 de Novembro de 2015 - 07:18

Embora o processo sucessório esteja longe de uma definição (afinal, a eleição só vai acontecer em outubro do ano que vem) o cenário político que está sendo construído em Sidrolândia aponta para a possibilidade de haver até cinco candidatos a prefeito, diferente das últimas eleições dominadas pela polarização PSDB/PMDB,  com Daltro Fiúza ( que tenta voltar a prefeitura pela 5ª vez) e no prefeito Ari Basso, como candidatos praticamente certos.

Estão se movimentando para construir um projeto de candidatura própria legendas tradicionais, como o PT, que enfim, parece ter obtido a pacificação interna necessária para garantir o consenso em torno do nome do ex-vereador Jean Nazareth como candidato. Também legendas recém-criadas, como o PEN (Partido Ecológico Nacional), que na última sexta-feira à noite, fez um ato de lançamento da pré-candidatura do empresário Haroldo Calves Dias.

A confiança de todos é que o eleitor, ansioso por mudança, acabe optando por candidaturas com perfil de renovação. Quem também acalenta o sonho de quebrar a hegemonia PMDB/PSDB, é o vice-prefeito Marcelo Ascoli, que entrou no PSL, segundo consta, orientado pelo senador Delcidio do Amaral.

Ascoli tem conversado com o PT, embora os petistas em princípio não estejam interessados em mais uma vez aceitar a condição de coadjuvante no processo eleitoral, indicando o vice, como fez em 2012. O PDT, hoje com quatro vereadores, mas que deve chegar à eleição com uma bancada de três integrantes (Edno Ribas deve deixar a sigla) pode também se aventurar numa candidatura.

“Estamos trabalhando no fortalecimento do partido que passa necessariamente pela eleição de uma bancada significativa de vereadores e também, por que não, tentar eleger o prefeito”, comenta o vereador Waldemar Acosta. Ele lembra que pelo menos dois vereadores (Mauricio Anache e David Olindo) são nomes com densidade eleitoral para entrar na disputa. “Também coloco meu nome a disposição do partido”, comenta.

O presidente regional do PP, Alcides Bernal, prefeito de Campo Grande, já manifestou interesse de compor com um dos candidatos, indicando o advogado Kennedi Forgiarini, presidente da Executiva Municipal, como vice-prefeito.