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Política

Adiada mais uma vez a sessão da Comissão Especial da Câmara que analisa aumento do FPM

O Congresso Nacional passa pelo chamado "recesso branco", com poucas reuniões e decisões em razão da campanha eleitoral

Assomasul

07 de Agosto de 2014 - 08:50

Ainda não foi desta vez que a Comissão Especial criada para discutir e aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 341/2013, que propõe 2% de aumento no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), conseguiu votar o relatório do deputado Danilo Forte (PMDB-CE). Na reunião anterior, dia 23 de julho, a votação foi impedida pelo pedido de vista do deputado Pedro Uczai (PT-SC).

Desta vez ela foi cancelada por causa da falta de quórum. O Congresso Nacional passa pelo chamado "recesso branco", com poucas reuniões e decisões em razão da campanha eleitoral.

A falta de quórum nesta quarta-feira, 6 de agosto, irritou a maioria dos prefeitos que se deslocaram até Brasília com a certeza de que os integrantes da Comissão mostrariam preocupação com a crise que a grande maioria dos Municípios enfrentam.

Todos esperam que a Comissão Especial "não jogue para as calendas" o debate a e votação da PEC 341/2013. O trabalho do grupo, segundo o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deveria ser curto - com apenas 10 sessões analisar e votar a matéria para enviar ao Plenário.

Retorno sem respostas

Agora, depois da Mobilização Permanente os prefeitos que voltam para os Municípios sem a resposta por parte da Câmara. Obadias Bras veio de Alto Alegre, em Rondônia, e se diz descontente com o descaso dos parlamentares. "A Câmara Federal vira as costas para os Municípios.

A gente sabe das dificuldades em votar, mas temos problemas e precisamos de apoio. Será uma frustação vir aqui no dia 2 de setembro, mas vamos voltar porque a união faz a força e isso é benefício para o povo”, afirma o prefeito.

“Não é a primeira vez que isso acontece. A Câmara deve representar o interesse dos Municípios e não do governo. Queremos o que é constitucional: recurso lá para a ponta”, defende o prefeito de Sancrelância (GO), Walkler Soares.