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Política

Administração tucana busca no Solidariedade reforço para assegurar maioria na Câmara

Foi dele o voto decisivo para garantir a aprovação do regime de urgência para tramitação do projeto de desafetação de uma área no Jardim Paraíso.

Flávio Paes/Região News

11 de Agosto de 2014 - 17:00

A  administração do prefeito Ari Basso depois de oito meses convivendo com uma oposição sistemática de sete vereadores parece que conseguiu não só recuperar, mas ampliar a sua base de apoio na Câmara, de seis para oito vereadores, maior que a obtida na eleição de 2012, quando o PSDB e os partidos aliados, elegeram 7 dos 13 vereadores.  

Antes de o vereador Marcos Roberto ter comunicado da tribuna nesta segunda-feira que desertou da oposição, na semana passada, de forma menos ruidosa, o vereador Jurandir Cândido, sinalizou seu alinhamento com o Governo (ele que se elegeu na coligação do PMDB). Foi dele o voto decisivo para garantir a aprovação do regime de urgência para tramitação do projeto de criação do Conselho Municipal da Cidade.

O governo do PSDB foi buscar justamente na bancada da Solidariedade, que vinha fazendo a oposição mais sistemática à gestão municipal, os dois votos de que precisava para retomar a maioria necessária a aprovação dos seus projetos, controlar as comissões técnicas, eventualmente barrar requerimentos e comissões parlamentares de inquérito.

Durante período em que ficou em minoria (mesmo após atrair o apoio da bancada de dois vereadores do PDT), o governo sofreu várias derrotas no Legislativo, teve de aceitar inúmeras emendas ao orçamento, Lei de Diretrizes Orçamentárias, reforma administrativa, projeto do transporte universitário, além de assistir a instalação de Comissões Parlamentares de Inquérito (como a do Fundeb, do endividamento); comissões especiais de investigação.

A oposição parece tão sólida que um dos seus principais articuladores, o vereador David Olindo, já vinha negociando a composição de cargos da futura Mesa Diretora, sinalizando apoio ora ao próprio Marcos Roberto (agora de volta a base aliada); ao petista dissidente Edivaldo dos Santos ou a Nélio Paim, para presidir a Câmara a partir do que ano que vem.