Aposentadoria de conselheiros abre caminho para Sidrolândia ter seu 1º deputado estadual

Com a iminente aposentadoria do conselheiro José Ricardo, que pode ser publicada na edição desta sexta-feira (26) do Diário Oficial, caso se confirme as especulações e a vaga seja destinada ao deputado Flavio Kayatt, pela primeira vez na sua história política, Sidrolândia terá representação na Assembleia Legislativa.

O ex-prefeito Enelvo Felini, atualmente na direção da Agraer, assumiria a vaga de Kayatt no parlamento estadual, o que certamente vai ampliar suas chances de se eleger deputado em 2018.

A vaga de José Ricardo é da cota de indicação do governador, mas haveria um entendimento que seu substituído seja escolhido pela assembleia, enquanto a da ex-senadora Marisa Serrano, seria escolhida pelo governador, que já teria se decidido pelo deputado federal licenciado Márcio Monteiro, secretário de Fazenda, primo de Marisa.

Os entendimentos, conduzidos pelo próprio governador Reinaldo Azambuja estão adiantados, mas a vaga de Zé Ricardo, estaria sendo cobiçada também pelo presidente da Assembleia, Junior Mochi, não é possível cravar com 100% de certeza no desfecho. Embora a vaga seja do legislativo, Kayatt seja deputado, há uma corrente de parlamentares que não avaliam sua indicação como da assembleia, mas a expressão da vontade do governador.

De qualquer forma Enelvo, que prefere manter uma posição cautelosa, mostra-se confiante que se tornará deputado antes da virada do ano. Na eleição de 2014 obteve 9.532 votos, o suficiente para torná-lo 2º suplente na coligação liderada pelo PSDB. Saltou uma posição em 2016, quando Ângelo Guerreiro, se elegeu prefeito de Três Lagoas.

Foto: Marcos Tomé/Região News

Independente desta questão do Tribunal vem percorrendo o estado inteiro para ampliar sua base eleitoral na disputa por uma vaga na Assembleia ano que vem. Esteve na iminência de se tornar presidente regional do PSDB, mas a escolha acabou recaindo no deputado Beto Pereira.

A conselheira Marisa tem idade para se aposentar, mas poderia ficar até aos 75 anos como prevê a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Bengala, que ampliou a idade mínima da aposentadoria compulsória para os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), dos demais tribunais superiores e do Tribunal de Contas.

“Vou me aposentar neste ano. Há muitos anos eu já tinha feito este planejamento de me aposentar aos 70 anos até para fazer outras coisas da vida. Mesmo tendo a possibilidade de ficar até os 75 anos não vou ficar”, finaliza.