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Política

Ataques no Brasil e no Paraguai mostram situação de insegurança na fronteira, alerta Marcio Monteiro

No pronunciamento, feito nesta quarta, 9, Marcio Monteiro alerta para os últimos fatos que acenderam o sinal vermelho

Assessoria

11 de Julho de 2014 - 13:40

A insegurança crescente na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, cujos últimos episódios foram o assalto a banco em Bela Vista com uso de explosivo e a o ataque à torres de energia do lado paraguaio atribuídos ao EPP (Exército do Povo Paraguaio) levaram o deputado Marcio Monteiro (PSDB) a pedir na tribuna da Assembléia Legislativa uma revisão da política de segurança pública, com a criação de um programa específico para as fronteiras com a Bolívia e Paraguai de forma a garantir a segurança da população e a tranquilidade para que a economia dos municípios dessa região não sejam afetados.

No pronunciamento, feito nesta quarta, 9, Marcio Monteiro alerta para os últimos fatos que acenderam o sinal vermelho. "Tivemos a poucos dias o assalto em Bela Vista com o uso de explosivos. Dias atrás aconteceu outro assalto em Aral Moreira também com o uso de explosivos e violência. Agora na fronteira, do lado do Paraguai, tivemos explosão de torres de energia elétrica, colocando também em risco a vida das pessoas".

"Venho aqui reiterar, precisamos ter uma política nacional de segurança publica voltada para a fronteira. É preciso fazer algo antes que tome proporções alarmantes. A coisa chegou a tal ponto no Paraguai que logos após a explosão das torres de energia circularam pelas redes sociais na internet um pedido para que as pessoas não saíssem de casa nem abrissem o comércio".

Para o deputado a política de segurança para fronteira deve envolver os outros países, Paraguai e Bolívia, para conter esse crescimento da violência na região, bem como a modernização da polícia. "Prevenção é o grande desafio investindo em inteligência e tecnologia. É preciso investir na inovação, buscando o que tem de mais avançado no setor, para evitar que o crime e a violência aconteçam, pois é um dever do estado e um direto do cidadão, garantido na Constituição, a garantia à segurança."

Monteiro apontou para a situação estressante dos policiais, com dois suicídios nas últimas duas semanas, que ocorre devido à carência de efetivo e falta de investimento em equipamentos. "Eu mesmo vi a situação de precariedade, os veículos sem manutenção, falta de equipamentos, o que leva à desmotivação. Temos excelentes policiais, mas sem investimentos para ampliar o efetivo, melhorar os equipamentos e implantar uma política de segurança diferenciada para a fronteira em parceria com os outros países, continuaremos com esta situação de insegurança no estado". Para Monteiro os governos estadual e federal precisam cumprir suas obrigações e investir mais em segurança.