Política
Ausente da convenção, Ari Basso tem candidatura homologada e Enelvo ataca Acelino
O tom do discurso de Enelvo foi de ressentimento por ter sido cassado pela Justiça Eleitoral, que impugnou o registro da sua candidatura e anulou sua diplomação.
Flávio Paes/Região News
16 de Janeiro de 2013 - 09:10
Foto: Emmileny Monteiro/Região News
Dr. Marcelo Ascoli e Lúcio Basso
Sem a presença do candidato a prefeito, Ari Basso, que está em viagem e foi representado pelo filho, Lúcio Basso, o PSDB homologou em convenção nesta terça-feira à noite na Câmara Municipal a sua chapa para disputar a Prefeitura na eleição de 3 de março, que tem o médico Marcelo Ascoli como vice.
O discurso mais contundente da noite foi o do ex-prefeito Enelvo Felini, que criticou duramente o candidato do PMDB, Acelino Cristaldo. Descambou para o ataque pessoal, acusando Acelino de ser um homem sem princípio por não ter guardado luto no dia da morte sua mãe, mantendo seu supermercado aberto.
O tom do discurso de Enelvo foi de ressentimento por ter sido cassado pela Justiça Eleitoral, que impugnou o registro da sua candidatura e anulou sua diplomação, depois ter sido enquadrado na lei da ficha limpa, porque teve a prestação de contas do Fundef referente a 2003 (quando era prefeito) rejeitada pelo Tribunal de Contas.
O Tribunal Superior Eleitoral tomou a decisão a partir de recurso impetrada pela coligação encabeçada pelo PMDB. Embora por decisão da Justiça Eleitoral, esteja inelegível, Enelvo vai ter presença ativa na campanha do PSDB, que ao invés de ter como foco a apresentação de propostas e confronto de propostas e programas de governo, deve ser marcada por ataques ao candidato adversário.
Os tucanos terão no palanque mais nove partidos: PPS, PMN, PTB, PSDC, PRB, PTC, PSL, DEM e PP. A convenção teve também a participação dos petistas tucanos, incluindo os vereadores Edivaldo dos Santos e Sérgio Bolzan. O PT do B deve se juntar ao grupo, depois da intervenção no diretório municipal determinada pela direção estadual.
O partido fez sua convenção antes da intervenção, confirmando a aliança com o PMDB. O impasse vai ficar para a Justiça Eleitoral.





