Política
Câmara autoriza repasse de mais R$ 210 mil para custear transporte universitário
Com este valor adicional, o orçamento anual do transporte sobe de R$ 1.230.400,00 para R$ 1.440.400,00, ainda sim, menos que o R$ 1,624 milhão gastos em 2014.
Flávio Paes/Região News
03 de Julho de 2015 - 08:21
Com o voto contrário apenas da vereadora Rosangela Rodrigues dos Santos, a Câmara Municipal aprovou projeto que autoriza a Prefeitura repassar mais R$ 210 mil para a Associação dos Estudantes Campesinos (AUC-SIDRO) custear o transporte universitário entre a zona rural e a cidade. Com este valor adicional, o orçamento anual do transporte sobe de R$ 1.230.400,00 para R$ 1.440.400,00, ainda sim, menos que o R$ 1,624 milhão gastos em 2014.
A vereadora argumentou que não é contra exatamente o custeio do transporte universitário, mas considerou equivocado votar o projeto praticamente às pressas, principalmente porque duas empresas contratadas para prestar o serviço (Guimarães e Seriema Transporte) estão acusando a entidade de inadimplência, cobrando o recebimento de mais de R$ 805 mil. Acredito que seria conveniente ouvirmos a presidente da associação. O projeto não traz, por exemplo, uma prestação de contas, observa a vereadora
O projeto aprovado prevê o repasse mensal de R$ 23 mil, que será retroativo a fevereiro, para garantir o pagamento dos atrasados referentes ao primeiro semestre deste ano. A Seriema Transporte, que ano passado fazia o transporte, ameaça notificar os 530 alunos que usavam o serviço em 2014. Eles terão de comprovar que repassaram à Associação a subvenção que receberam da Prefeitura.
A empresa diz que recebeu da entidade R$ 355 mil e estariam pendentes os meses de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro (15 dias), o que totalizaria R$ 730 mil de dívida. Tivemos que tomar esta atitude porque a Associação se recusa a informar a relação dos alunos inadimplentes, explica o empresário Edgard Cardoso.
O aluno que não comprovar o pagamento das mensalidades à entidade gerenciadora do serviço terá de resgatar os débitos sob pena de cobrança judicial.




