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Política

Câmara vota nesta segunda, projeto que cede área para indústria de fertilizantes

Está prevista a geração de 80 empregos, podendo atingir 150 em médio prazo.

Flávio Paes/Região News

23 de Novembro de 2015 - 08:53

A Câmara Municipal de Sidrolândia vota nesta segunda-feira projeto que autoriza a Prefeitura ceder 2 hectares na saída para Maracaju a Dell Vale Fertilizantes, que pretende investir R$ 92 milhões na implantação de uma fábrica de adubo e fertilizantes, que deve importar da índia parte da matéria-prima que vai usar na mistura de fertilizantes agrícolas. 

Está prevista a geração de 80 empregos, podendo atingir 150 em médio prazo. A empresa vai se dedicar também a exportação de cereais e dos insumos agrícolas que vai produzir. O faturamento anual previsto é de R$ 12 milhões. Na carta-consulta que apresentaram ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Industrial, os empresários reivindicaram a doção de uma áreas de 6 hectares.

O Conselho na sua primeira reunião depois de ser reestruturado, autorizou a doação de dois hectares, retomados em julho deste ano da Lactis Agroindustrial que recebeu a área em 2008, com a promessa de instalar no local um laticínio, projeto que acabou não vingando porque os empreendedores não conseguiram viabilizar um financiamento junto ao Banco do Brasil, da linha de crédito do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste).

Outro empreendimento que vai recebe incentivo é da Construtora Whates Ltda, que pretende investir R$ 300 mil na construção de dois barracões (um de 800 metros quadros e outro de 60 metros).  A empresa vai receber uma área de 3 hectares próximo ao Loteamento Campina Ypacarai.

A empresa vai dedicar ao aluguel de equipamentos para construção civil: betoneiras, peças de andaime, máquinas de polir concreto; martelete de quebrar concreto elétrico. Estes são os primeiros benefícios concedidos depois da revisão da lei que dentre outras alterações, ao invés de doação da área, está concedendo o direito de uso dos imóveis.

Com isto, haverá maior agilidade no processo de retomada, que será deflagrado se em dois anos, os projetos não saírem do papel. O caso da Lactis Agroindustrial é ilustrativo. A prefeitura levou sete anos para retomar os 2 hectares doados em 2008. No sistema de cessão de direito, o empresário não vai poder dar a área que receber como garantia de financiamentos destinados ao empreendimento. No caso da fábrica de fertilizante, 70% do investimento previsto (R$ 64,4 milhões) será obtido via financiamento.