Política
Candidatos do Estado apresentam propostas de governo à Justiça Eleitoral
Com 42 páginas, tanto os desafios quanto as metas de gestão do senador Delcídio do Amaral (PT) foram expostos bem resumidamente.
Correio do Estado
12 de Julho de 2014 - 08:56
As propostas governamentais dos seis candidatos a governador de Mato Grosso do Sul vão desde propostas genéricas a teses aprofundadas em determinados assuntos. Com formulação mais complexa, os projetos do ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PMDB) e do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) não só analisam os diversos problemas do Estado como também apresentam, em detalhes, as soluções que deverão aplicar caso sejam eleitos.
Com 42 páginas, tanto os desafios quanto as metas de gestão do senador Delcídio do Amaral (PT) foram expostos bem resumidamente. Porém, os mais sucintos em seus programas foram os candidatos do PP e dos partidos nanicos como Psol e PSTU. A reportagem está edição deste sábado (12) do jornal Correio do Estado.
As diretrizes de governo de Nelsinho mostram as conquistas oriundas do atual governo e a importância de dar prosseguimento às ações implementadas pela administração peemedebista. Para melhorar a saúde, Nelsinho tem como meta regionalizar os serviços, construindo e equipando hospitais regionais em Três Lagoas, Dourados e Corumbá, criando grandes centros de referência de atenção especializada no interior. Ele também pretende criar o Centro de Parto Normal e a Casa de Apoio à Gestante, Bebê e Puérpera.
Assim como o de Nelsinho, o plano de governo de Azambuja, que está divulgado no site do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), contém informações bem detalhadas e completas. De acordo com seu projeto, a saúde é vista como a pior adversidade do povo.
Para melhorar esse setor, as principais soluções apresentadas foram a criação do programa Saúde Dentro de Casa e a implantação de melhorias nas unidades hospitalares de alta e média complexidade. No tópico Educação, Azambuja aposta na instalação de escolas de tempo integral nas regiões onde os índices de violência são elevados.
Com os eixos desenvolvimento social, desenvolvimento econômico sustentável e gestão pública democrática e efetiva, Delcídio montou seu plano de governo que, em poucas palavras, apontou as propostas de melhorias em sua eventual gestão. Genericamente, o petista apresentou, como benfeitoria à Saúde, a proposta de fortalecer a atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, regionalizando as Redes (Micro e Macrorregião).
O Psol, que tem como candidato o professor Sidney Melo, divulgou proposta de mudança política da alternativa de esquerda de Mato Grosso do Sul. Contratar mais profissionais de todas as categorias da Saúde, além de realização de concurso público e expansão da rede hospitalar de urgência e emergência dos hospitais são alguns dos objetivos de Melo para a Saúde do Estado.
Com apresentação mais sucinta de todos os planejamentos de governo, o PP, que tem como postulante a governador, Evander Vendramini, utilizou grande parte do discurso do ex-prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) para traçar suas metas de gestão.
De forma generalizada, o programa do PP mostrou o que deseja fazer por Mato Grosso do Sul. Por último, o PSTU demonstrou em seu projeto que o propósito fundamental da sigla é a independência do Estado para que os poderosos não o utilizem como colônia. Com este princípio, Moje defende a estatização dos hospitais filantrópicos e privados, bem como de toda assistência médica.




