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Política

Candidatos preveem campanha mais ofensiva após término da Copa

Os candidatos dos partidos nanicos, Marco Antônio Monje e Sidney Mello, prevêem que as despesas de campanha não passarão de R$ 1 milhão.

Willams Araújo

07 de Julho de 2014 - 07:19

Com as candidaturas registradas no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), os partidos só devem intensificar suas campanhas após o término da Copa do Mundo. Com a participação de nanicos, ou seja, de pouca expressão eleitoral, e um candidato a vice de luxo, os partidos planejam investir cerca de R$ 100 milhões durante o pleito deste ano.

Disputam à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB) o senador Delcídio do Amaral (PT), o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) e os professores Marco Antônio Oliva Monje (PSTU) e Sidney Mello (PSOL).

O candidato a governador com maior previsão de gasto é Nelsinho Trad, com até R$ 30 milhões. Em segundo surge Delcídio, com a estimativa de R$ 28 milhões e em terceiro está Reinaldo Azambuja, com R$ 25 milhões. Os candidatos dos partidos nanicos, Marco Antônio Monje e Sidney Mello, prevêem que as despesas de campanha não passarão de R$ 1 milhão.

Apoiado pela presidente Dilma, Delcídio entra na campanha com um vice de luxo, o deputado estadual Londres Machado (PR), um dos políticos mais cortejados e com trânsito fácil em todos os partidos.

No sábado, Delcídio registrou sua candidatura no TRE pela coligação “Mato Grosso do Sul com a Força de Todos”. Além da candidatura do senador, o PT registrou as chapas dos candidatos aos cargos proporcionais que vão disputar as eleições deste ano.

Delcídio foi ao TRE acompanhado pelos presidentes dos 12 partidos que integram a coligação (PT, PR, PDT, PV, PTB, PTC, PCdoB, PROS, PRP, PSDC, PSL e PPL), além de candidatos que participarão da disputa.

No mesmo dia, só que à tarde, o PSDB registrou o plano de governo e as candidaturas majoritárias, para o governo do Estado e o Senado, e proporcionais, para deputados federais e estaduais.

Azambuja foi ao TRE acompanhado da candidata à vice Professora Rose Modesto (PSDB) e do candidato a senador, o empresário Antônio João Hugo Rodrigues (PSD). O PSDB forma a “Coligação Novo Tempo” com DEM, PPS, PSD, Solidariedade e PMN.

A “coligação Novo Tempo” é composta por PSDB, PSD, PPS, DEM, Solidariedade e PMN.  A coligação contará com chapas únicas na disputa para a Câmara dos Deputados, com 24 candidatos, bem como na busca de vaga de deputado estadual, com 72 candidatos.

Durante sua ida ao TRE, Reinaldo apresentou à imprensa seu plano de governo, que contém as diretrizes-mestras que vão nortear a futura gestão estadual. A equipe que elaborou o plano de governo foi coordenada pelo advogado e professor Ben-Hur Ferreira.

O plano foi elaborado com base nos resultados do projeto Pensando Mato Grosso do Sul, ao longo do qual foram ouvidas diretamente mais de 200 mil pessoas em todo o Estado. Além disso, durante a campanha, a população poderá aperfeiçoar o documento, mesmo após o registro no TRE.

Os candidatos ao governo Nelsinho Trad, sua vice, pastora Janete Morais (PSB), e ao Senado, Simone Tebet (PMDB), registraram suas candidaturas também na parte da tarde de sábado no TRE.Também foram registradas as candidaturas, nas coligações proporcionais, para deputados estaduais e federais e as diretrizes do plano de governo.

A coligação “MS Cada Vez Melhor”, além de Nelsinho, Janete Morais e Simone, lançará 168 candidatos a deputado estadual, sendo três chapas: -PMDB; PTN; e PSB, PT do B, PEN, PSC, PRB, PRTB e PHS.

Para deputado federal serão 48 candidatos e duas chapas: PRTB; PHS, PT do B; e PMDB, PTN, PSB, PEN, PSC e PRB.

BERNAL

Ousado, o PP também decidiu lançar candidatura ao governo e ao Senado, registrando a chapa majoritária encabeçada pelo vereador de Corumbá,  Evander Vendramini. A vice na chapa de Vendramini é Virgínia Magrini, de Dourados. Os três foram até o TRE formalizar a chapa pura progressista.

 

O prefeito cassado de Campo Grande, Alcides Bernal, decidiu enfrentar a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) e Ricardo Ayache (PT) na corrida pelo Senado.