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Política

Confusão: Coligação tucana faz denuncia vazia e repórter agride mulher em porta de comitê

Os agentes permaneceram no local por cerca de 30 minutos, neste período, tiveram acesso a todas as repartições, sala por sala.

Marcos Tomé/Região News

03 de Março de 2013 - 03:02

Cerca de 4 agentes da Polícia Federal cumpriram por volta das 20 horas deste sábado (véspera da eleição) um mandato de busca e apreensão no comitê eleitoral do candidato Acelino Cristaldo do PMDB, da coligação “Mais Trabalho por Sidrolândia”. A ação dos policiais partiu de uma determinação da Justiça Eleitoral após a coligação “Pela Vontade do Povo” denunciar uma suposta existência de material apócrifo.

Com a chegada dos policias, curiosos e simpatizantes se aglomeram de fronte ao comitê eleitoral, além, de um grupo de adversárias que assistiram a cena do outro do canteiro central da Avenida Dorvalino dos Santos, centro da cidade. Os agentes permaneceram no local por cerca de 30 minutos, neste período, tiveram acesso a todas as repartições, sala por sala. Até um almoxarifado que fica nos fundos do prédio, foi vistoriado, porém, nada foi encontrado.

Agressão

Ansioso para dar o “furo de reportagem”, o repórter Altair de Abreu, que é filiado ao PSDB e ex-funcionário público, passou a fazer o registro fotográfico da ação dos policiais, momento em que foi repreendido por um dos agentes. Mesmo diante a negativa, o repórter fotográfico continuou registrando a cena. Foi quando Maria Delagostini, que trabalha no comitê, avançou em sua câmera fotográfica.

Altair, não hesitou nem mesmo a presença dos policiais e partiu para agressão física. Furioso, desferiu empurrões e ponta pés em Maria, que tem aproximadamente, 40 anos de idade. Chorando e com dores na altura do fêmur direito a vitima foi à delegacia de Policia Civil registrar a ocorrência.

Provocações

Com os ânimos aflorados, assistindo a ação dos policiais que fizeram uma varredura em todo o prédio onde funciona o comitê do PMDB, o grupo de aproximadamente 40 pessoas engoliram a seco as provocações dos adversários que passavam pela avenida. Como se não bastasse, mesmo depois do episodio de agressão, populares ligados ao PSDB passaram a fazer registros fotográficos através de aparelhos celulares.

O fim da agonia se deu quando os policiais saíram do prédio e disseram que o local estava limpo, ou seja, que a denuncia de que naquele local havia material apócrifo era falsa. Neste momento se ouviu um brado com o nome do candidato peemedebista, Acelino Cristaldo. Com frases do tipo; “aqui é ficha limpa”, o grupo passou a vaiar os tucanos que estavam do outro lado da Avenida.