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Política

Delcídio e Puccinelli sinalizam articulação de Dilma para aliança entre PT e PMDB no Estado

Durante eleição da Cassems, o senador Delcídio Amaral disse que vai consultar a presidente Dilma sobre alianças.

Midiamax

01 de Março de 2013 - 16:19

A presidente Dilma Rousseff (PT) pode ser peça fundamental na aliança entre o PMDB e o PT na disputa pelo Governo do Estado em 2014. Em agendas diferentes, na manhã desta sexta-feira (1º), o senador Delcídio Amaral (PT) e o governador André Puccinelli (PMDB) disseram que vão falar com Dilma sobre alianças para 2014 em Mato Grosso do Sul.

Durante eleição da Cassems, o senador Delcídio Amaral disse que vai consultar a presidente Dilma sobre alianças. A princípio, ele disse que a conversa seria sobre alianças para apoio a reeleição da presidente, mas depois acabou admitindo que também conversará sobre as alianças para o governo do Estado.

“A conversa é para definir o senhor como candidato do PT e do PMDB no Estado?”, questionou a imprensa. “Estamos conversando”, respondeu o senador, ressaltando que o encontro acontecerá nos próximos dias.

Em evento na governadoria, Puccinelli também revelou que vai se encontrar com Dilma para definir alianças em Mato Grosso do Sul. “No jantar que eu tive na quarta-feira (27), ela me disse: vou mandar te chamar. Agora é minha vez de te chamar”, disse Puccinelli.

O governador lembrou que há alguns anos disse à presidente que estava tal qual noivo, com cravo branco na lapela, no altar, e ela não entrou na igreja, deixando ele plantado. A reclamação de Puccinelli refere-se ao fato de Dilma Rousseff (PT) ter vindo a Campo Grande para apoiar Zeca do PT em 2010, mesmo diante da sinalização de apoio do PMDB à candidatura dela. Insatisfeito, Puccinelli convenceu o PMDB a apoiar José Serra (PSDB).

Em novo encontro com a presidente, no ano passado, Puccinelli voltou a falar sobre o episódio, já pensando no futuro. “Brinquei que agora ela estava tal qual noiva. Queria saber se ela estava com cravo branco na lapela lá no altar da igreja. Eu disse que estava batendo na porta e a porta da igreja estava fechada e eu queria entrar”, contou Puccinelli.

Questionado sobre a aproximação entre ele e Delcídio para a disputa em 2014, Puccinelli disse que as conversas com o senador estavam limitadas a assuntos referentes ao Estado e que as tratativas sobre alianças só aconteceriam se Delcídio fosse conversar com ele.