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Política

Disputa pela presidência da Câmara tem 4 candidatos que estão empenhados nas articulações

A eleição para presidente da Câmara normalmente é resolvida na última hora.

Flávio Paes/Região News

15 de Dezembro de 2016 - 07:53

A pouco mais de duas semanas da eleição, pelo menos quatro vereadores estão se articulando para buscar a presidência da Câmara de Sidrolândia, que acontecerá no próximo dia 1º, logo após a posse. No grupo que esteve no palanque do prefeito eleito Marcelo Ascoli, pleiteiam o cargo os vereadores Jean Nazareth (PT) e Carlos Tadeu (PMDB). No lado dos partidos que na eleição se aliaram ao PSDB, estão na disputa Cledinaldo Cotócio (PROS) e Vilma Felini (PSDB).

Teoricamente Cledinaldo e Vilma, qualquer um deles que conseguir o consenso do grupo ligado ao PSDB, venceria com 8 votos. Esta unidade, entretanto, não é simples.

O desafio de Jean e do professor Tadeu também não é pequeno. Além de garantir os 5 votos do grupo, precisam atrair o apoio de Kennedi Mitrioni Forgiarini (PP) e Antônio Celso Camargo Pereira (PEN), vereadores eleitos na chapa de Haroldo Calves, terceiro colocado na disputa pela Prefeitura. De quebra terão de buscar um voto no grupo da futura oposição.

As articulações de bastidores não param. Há especulação, por exemplo, que o petista Jean Nazareth teria a simpatia do prefeito eleito e da futura primeira dama, Ana Lídia. Ela inclusive teria pedido ao peemedebista Jonas Rodrigues para que vote em Jean, em detrimento das pretensões do seu colega de bancada professor Tadeu. Tanto Jean, quanto Jonas, negam esta versão da interferência de Ana Lídia no processo sucessório do legislativo.

O diretor da Agraer, Enelvo Felini tem trabalhado pela eleição de Vilma Felini. O próprio governador Reinaldo Azambuja teria manifestado a lideranças tucanas da cidade, seu interesse em ver o PSDB na presidência da Câmara.

A eleição para presidente da Câmara normalmente é resolvida na última hora. Na eleição de 2011, por exemplo, Jean Nazareth surpreendeu ao vencer Roberta Stefanello, que tinha o apoio do então prefeito Daltro Fiúza. Em 2013, Sérgio Bolzan não votou em si mesmo, preferiu honrar o compromisso com o PSDB e garantiu a vitória de Ilson Peres.