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Política

Entidades protestam na Assembleia Legislativa de MS contra fim de escolas especiais

Uma professora da Pestalozzi disse que as escolas possuem, além do atendimento diferenciado, apoio pedagógico que as escolas públicas ainda não têm

Midiamax

07 de Agosto de 2013 - 10:49

Entidades que atendem alunos especiais, como a APAE, Pestalozzi e Juliano Varela estariam com os dias contados por causa das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE), votado em 2010 para os próximos dez anos. As escolas protestam nesta quarta-feira (7) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul contra votação do Congresso Nacional no próximo dia 14 que alteraria as metas 4 e 20.

De acordo essas metas, a ideia do Ministério da Educação é universalizar o ensino de alunos especiais para a rede pública de ensino e destinar os recursos do Fundo Social ao desenvolvimento da educação.

Uma professora da Pestalozzi disse que as escolas possuem, além do atendimento diferenciado, apoio pedagógico que as escolas públicas ainda não têm.

“São fonoaudiólogos e fisioterapeutas que auxiliam na educação da criança. Em uma escola regular, são mais de 40 alunos por sala. Em uma especial, a criança recebe a atenção que demanda, com no máximo dez alunos por sala”, explicou.

Durante o evento, que conta com o apoio do deputado Pedro Kemp (PT), um aluno subiria a tribuna junto com a mãe, mas não foi possível porque o plenário não possui acessibilidade para o cadeirante.